Dilma: Não ouvirei calada a campanha negativa daqueles que por proveito político querem ferir a imagem da Petrobras
Dilma lembrou que a Petrobras resistiu a tentativas de sucateamento e privatização e que graças ao pré-sal e ao modelo de partilha, apoiado pelo Congresso Nacional, o Brasil terá maior controle sobre os recursos do petróleo, que serão investidos prioritariamente na educação dos brasileiros
Segunda-feira, 14 de abril de 2014
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (14), em Ipojuca (PE), que não permitirá que se utilizem ações individuais e pontuais, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem da Petrobras. Ao batizar o navio Henrique Dias, no Estaleiro Atlântico Sul, a presidenta disse que não ouvirá calada a campanha negativa daqueles que, por proveito político, não hesitam em ferir a imagem da empresa.
“Não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem esse país, que se utilizem ações individuais e pontuais, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem de nossa maior empresa (…) A Petrobras jamais vai se confundir com qualquer malfeito, com corrupção ou qualquer ação indevida de quaisquer pessoas. Nós, com determinação, estamos aqui nos comprometendo a cada dia que passa que o que tiver de ser apurado vai ser apurado com o máximo de rigor”.
Dilma lembrou que a Petrobras resistiu a tentativas de sucateamento e privatização e que graças ao pré-sal e ao modelo de partilha, apoiado pelo Congresso Nacional, o Brasil terá maior controle sobre os recursos do petróleo, que serão investidos prioritariamente na educação dos brasileiros.
“A Petrobras resistiu às tentativas de desvirtuá-la, de reduzi-la e privatizá-la. Mas as tentativas de sucateamento deixaram marcas profundas, mas temporárias, não apenas na Petrobras, mas na cadeia do petróleo, que sustentava empresas nacionais, inclusive a indústria naval. O favorecimento, a importação de navios plataforma, a falta de planejamento e a ausência de política de conteúdo nacional trouxeram problemas aos fornecedores nacionais. A redução dos investimentos em geral, e em especial em tecnologia, a baixa valorização do capital humano corroeram essa grande empresa, mas ela teve força para resistir”.
Dilma: Meu governo e o do Lula reergueram a Petrobras
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, durante a cerimônia de viagem inaugural do navio Dragão do Mar, nesta segunda-feira (14), que estão erradas as avaliações de que a Petrobras está perdendo valor de mercado. Dilma lembrou que, em 2003, a empresa valia R$ 15,5 bilhões e que, hoje, mesmo com toda crise internacional, o valor de mercado chega a R$ 98 bilhões.
“Manipulam os dados, distorcem análises, desconhecem deliberadamente a realidade do mercado mundial de petróleo para transformar eventuais problemas conjunturais de mercado em irreversíveis. (…) Ao contrário do passado, a Petrobras é hoje a empresa que mais investe no Brasil. Foram US$ 306 bilhões, de 2003 a 2013. Sendo que o ano passado chegou a US$ 48 bilhões. É importante lembrar que em 2002, foram investidos apenas US$ 6,6 bilhões”, detalhou.
A ampliação dos investimentos foi multiplicada por seis. Para Dilma, com a reconstituição do programa de investimentos da empresa, foi possível a descoberta dos megacampos do pré-sal, que mudou o cenário petrolífero e vai ajudar a melhorar a qualidade da educação, com os royalties e os 50% do fundo social investidos no setor. A presidenta também lembrou que o lucro líquido da empresa também mudou de patamar, passando de R$ 8 bilhões para R$ 23,6 bilhões.
“Sabemos que o fortalecimento da Petrobrás revolucionou a indústria naval brasileira. Já dissemos o quanto os empregos aumentaram. A previsão pra 2017, é que passemos dos quase 80 mil de hoje para 100 mil empregos gerados na indústria de fornecedores. E, entre 2014 e 2015, geraremos mais 17 mil empregos. E podemos também medir a Petrobras pela sua força, tanto em terra quanto no mar. São 133 plataformas, 41 sondas de perfuração e 361 barcos de apoio. Muito mais virão”, disse.