Bancada do PT quer apurar denúncias de fraudes em licitações de Governos tucanos em São Paulo
A Bancada do PT na Câmara decidiu nesta terça-feira (1º) apoiar a criação de uma CPMI para investigar a participação das empresas Alstom e Siemens no escândalo do metrô de São Paulo num suposto cartel formado para fraudar licitações nos governos do PSDB
Quarta-feira, 2 de abril de 2014
O anúncio foi feito pelo líder do PT, deputado Vicentinho (SP), logo após a reunião da coordenação da Bancada petista. De acordo com Vicentinho, se não for possível incluir um adendo no requerimento de CPI proposto pela oposição para investigar a Petrobras, para que também seja investigado o escândalo das licitações nos governos tucanos de São Paulo, a ideia é fortalecer a coleta de assinaturas já iniciada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) para o pedido de abertura de CPI Mista com este objetivo.
“Vamos colocar o Brasil a limpo. Vamos esclarecer todos os fatos, debater porque para nós o que interessa é a verdade. Vamos exigir esclarecimentos do chamado trensalão do PSDB e vamos discutir com profundidade. Já fui informado de que é tecnicamente possível incluir o adendo no requerimento . Senão, então vamos trabalhar para a criação de uma CPI Mista para tratar destas denúncias dos cartéis tucanos que não foi possível investigar na Assembleia Legislativa de São Paulo, apesar das várias tentativas de apuração”, afirmou Vicentinho.
Ainda na avaliação do líder do PT, os ataques da oposição à Petrobras envolvem grandes interesses econômicos. “A questão eleitoral é apenas uma fumaça. Estamos cada dia mais desconfiados de grupos econômicos que querem ver a Petrobras privatizada e, ao quererem destruir a empresa, que é uma das mais lucrativas do Brasil, facilitariam este caminho”, destacou Vicentinho.
O deputado Paulo Teixeira confirmou que está coletando assinaturas para a instalação de uma CPI de deputados e senadores para apurar as denúncias sobre as irregularidades cometidas pelos governos tucanos de São Paulo. Para a criação da CPMI são necessárias assinaturas de 171 deputados e 27 senadores.