Países conhecem políticas brasileiras de segurança alimentar

Estratégias de valorização do pequeno agricultor, principal fornecedor de alimentos saudáveis do País, são temas apresentados em Brasília

Por Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Terça-feira, 1 de abril de 2014


O secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Arnoldo de Campos, participou, do seminário internacional Políticas Sociais para o Desenvolvimento, em Brasília. Ele apresentou as principais políticas de segurança alimentar e nutricional no Brasil. Participaram do evento representantes de 18 países.

O secretário falou sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que beneficia 43 milhões de estudantes de escolas públicas no País. “Os alunos têm refeições todos os dias. Dependendo do tempo que passam na escola, são oferecidas de uma a três refeições diárias.” Ele lembrou que, na década de 90, parte da alimentação escolar era obtida por meio de doação internacional. Hoje, o País não depende de alimentos vindos do exterior. “Todo alimento consumido nas nossas escolas é produzido no Brasil”, completou.

Segundo Arnoldo de Campos, outra importante iniciativa do governo é a valorização do pequeno agricultor, principal fornecedor de alimentos saudáveis do País. Dessa forma, “três objetivos podem se alcançados: alimentar as crianças, melhorar a qualidade da alimentação comprando alimentos mais saudáveis e promover o desenvolvimento sustentável”. “O Brasil é autossuficiente na produção de alimentos, porque tem na agricultura familiar um dos seus principais pilares. Nos últimos 10 anos, o Brasil começou a reconhecer a importância desse segmento como fundamental para a segurança alimentar e para o desenvolvimento equilibrado no nosso País”, destacou.

Para o secretário, os desafios hoje são a ampliação de consumo de alimentos saudáveis, com vistas a suprir problemas que afetam a qualidade de vida da população, como a obesidade, e o acesso à alimentação pelos povos e comunidades tradicionais, como os quilombolas e os indígenas.

Acesso à água

A diretora de Fomento à Produção e à Estruturação Produtiva do MDS, Francisca Rocicleide Ferreira da Silva, falou sobre as políticas nacionais de acesso à água. Segundo ela, o Brasil tem trabalhado com programas voltados para o Semiárido, região que sofre com uma maior escassez hídrica e compreende 40% da população rural no Brasil. “Temos uma meta que é universalizar o acesso à água na área rural brasileira. Pretendemos, até dezembro de 2014, entregar 750 mil cisternas no Semiárido para o consumo humano e atender 76 mil famílias com água para produção.”

Agenda

Nesta terça-feira (1º), os participantes do evento vão conhecer uma experiência do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O seminário internacional é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e segue até sexta-feira (4). Participam delegações de Angola, Argélia, Argentina, China, Costa do Marfim, El Salvador, Gâmbia, Gana, Guatemala, Guiana, Kuwait, Mauritânia, México, Paquistão, Suíça, Suriname, Tunísia e Zâmbia.




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