
Ricardo Berzoini toma posse nesta terça-feira (1º) como ministro-chefe da SRI
Ministra Ideli passa a comandar a Secretaria de Direitos Humanos
Terça-feira, 1 de abril de 2014
O deputado federal Ricardo Berzoini assume nesta terça-feira (1º) como novo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, em substituição à ministra Ideli Salvatti, que passa a comandar a Secretaria de Direitos Humanos. A posse será no Palácio do Planalto, às 11h.
Bancário, nascido em 1960, Ricardo Berzoini, mineiro de Juiz de Fora, mudou-se com a família para São Paulo, onde vive desde os seis anos de idade. Morou na Zona Norte (Tucuruvi e Jardim São Paulo) e na Zona Sul (Campo Belo, Santo Amaro e Cidade Ademar). Ingressou no Banco do Brasil em 1978. Tem três filhos e é casado com Sonia Rodrigues.
Em 1985, iniciou sua militância no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região como delegado sindical de base, no Banco do Brasil. Em 1988, foi eleito para a diretoria presidida por Gilmar Carneiro, como Secretário de Imprensa e Comunicação. Em 1989, foi eleito presidente do Departamento Nacional dos Bancários da CUT. Em 1991, tornou-se Secretário Geral do Sindicato e, em 1992, participou da fundação da CNB-CUT, hoje Contraf, sendo o primeiro presidente da entidade.
Em 1994, foi eleito presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, sendo reeleito em 1997. Coordenou grandes mobilizações, que resultaram na conquista do Auxílio-Alimentação, Aviso Prévio proporcional e no primeiro acordo nacional de PLR de uma categoria do setor privado e setor público. Participou da fundação do Projeto Travessia, de apoio e educação de crianças em situação de risco, e da Cooperativa Habitacional, bem como do Centro de Formação Profissional dos Bancários.
Em 1998, foi eleito Deputado Federal, pelo PT de São Paulo, com 63 mil votos. Desde 1995, integra o Diretório Nacional do PT. Presidiu o Diretório Municipal do PT, em São Paulo, de 1999 a 2001, quando Marta Suplicy foi eleita prefeita.
Foi reeleito deputado em 2002, com mais de 130 mil votos. Em 2003, com a posse de Lula na Presidência da República, assume o Ministério da Previdência Social, iniciando a reestruturação do sistema previdenciário, com concursos públicos, investimentos em tecnologia e recuperação salarial dos servidores públicos.
Em 2004, na reforma ministerial, foi nomeado por Lula como ministro do Trabalho e Emprego (MTE), quando coordenou a estratégia de geração de emprego e renda. Chefiou por duas vezes a delegação brasileira à Conferência da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra. Fortaleceu a política de combate ao trabalho escravo e pela erradicação do trabalho infantil. Representou o MTE no Conselho de Administração do BNDES.
Em 2005, no mês de julho, em meio à crise política que atingiu o PT, deixou o ministério para assumir a secretaria geral do PT e em outubro foi eleito presidente nacional do partido. Em 2006, se reelegeu deputado com mais de 112 mil votos.
Em 2007, foi reeleito presidente nacional do PT para ocupar o cargo até fevereiro de 2010. Em 2010, foi reeleito deputado com mais de 140 mil votos. Em 2011, coordenou a Reforma Estatutária do PT, aprovada pelo IV Congresso do partido, que ampliou a democracia interna, a participação das mulheres, dos negros e índios e dos jovens. Em 2012, assumiu a presidência da CCJC, Comissão de Constituição, de Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.