Minha Casa, Minha Vida: Dilma e Emidio participam de assinatura de contrato de casas para desalojados de Pinheirinho

Ao lado de Dilma Rousseff e Alexandre Padilha, o presidente do PT São Paulo acompanhou cerimônia que dá início a obras em benefício de 4.383 pessoas

Por Presidência PT Paulista
Terça-feira, 25 de março de 2014



O governo federal destinou R$ 111 milhões para a construção das moradias populares. A presidenta Dilma Rousseff afirmou que “um novo Pinheiro surge em São Paulo hoje”. Emidio de Souza, presidente do PT-SP, participou da atividade ao lado do coordenador da Caravana horizonte Paulista, Alexandre Padilha.

O contrato para início imediato das obras de construção de 1.461 unidades do Minha Casa, Minha Vida – com foco específico às famílias vitimadas pela desastrosa reintegração de posse do Pinheirinho, em janeiro de 2012 – foi assinado nesta manhã (25), em São José dos Campos.

Para Emidio, a cerimônia atende não apenas as demandas daquela localidade, como representa um resgate do respeito daquela população. “O programa federal Minha Casa Minha Vida promove inclusão e dignidade. Promove uma verdadeira revolução no problema habitacional do país, que tem um déficit histórico. No Pinheirinho, uma única obra vai beneficiar 4.383 pessoas. Foi o primeiro e importante passo para reescrever a história dessas pessoas, principalmente depois de toda a violação que sofreram".

Ideia reiterada pela presidenta. “Quando vocês, daqui a um ano, entrarem na casa de vocês, entrem de cabeça erguida. Vocês não devem essa casa a ninguém, nem a mim, não devem ao governo federal, ao governo estadual nem à prefeitura. Essa casa vem, primeiro, do dinheiro arrecadado do povo brasileiro. Segundo, vem também da luta de vocês. Vocês conquistaram essa casa. Vocês têm direito a ela, é uma questão de cidadania e é assim que o povo do Brasil tem de ser tratado”.

Já Carlinhos Almeida, prefeito anfitrião da cerimônia, destacou que a assinatura do contrato representa “o resgate do sonho de 1.700 famílias”. Isso porque, além das unidades liberadas hoje, outras 239 aguardam registro em cartório para terem aporte do governo.

Padilha, por sua vez, concedeu entrevista coletiva, onde assegurou que a obra que começa como parte do MCMV reescreve a história do Pinheirinho. “Essa obra está á altura dos moradores que lutaram tanto pelo direito básico do acesso à moradia”. Ele comentou ainda a ação da PM na localidade dois anos atrás: “Agir, no que é determinado pela Justiça, está absolutamente correto. Todo governante tem que seguir aquilo que a Justiça determina. Agora, preservar a vida das pessoas também seria Justiça. Não permitir qualquer tipo de abuso, inclusive suspeita-se de violência sexual, isso é ir contra a justiça”.

A vereadora Rose Gaspar, coordenadora da Macro Vale do Paraíba, pede a politização do debate. “Enquanto o governo do estado entrou com a polícia para bater nos trabalhadores, a Dilma entrou com projeto da construção das casas. Essa é a diferença entre as gestões”. Adriano Diogo, deputado estadual que acompanhou de perto a retirada das famílias da região do Pinheirinho, avalia que a ação dessa manhã tenta reparar, mesmo que parcialmente, o que houve naquela região no início de 2012. “Acho que dava para ter resolvido na época, dava para ter evitado a tragédia”, pontua.

Bauru
Na segunda etapa de visita ao estado, Dilma entregou, no início da tarde, unidades dos residenciais Água de Grama e Três Américas II contemplarão 944 famílias. Os investimentos achegam à casa de R$ 58,5 milhões.




Diretório Estadual de São Paulo do Partido dos Trabalhadores
Rua Abolição, 297, Bela Vista - 01319-010 - São Paulo - SP
Telefone (11) 2103-1313

Licença Creative Commons Esta obra foi licenciado sob CC-Attribution 3.0 Brazil.
Exceto especificado em contrário e conteúdos replicados.