Rodovia e mobilidade são demandas na Baixada Santista

A mobilidade urbana na Baixada é um problema. Desde Bertioga até Itanhaém, o coordenador da caravana Horizonte Paulista ouviu diversas reclamações a respeito da dificuldade e demora nos deslocamentos entre as cidades da região

Por Caravana Horizonte Paulista
Sábado, 22 de março de 2014


Em seu terceiro dia na Baixada Santista, a caravana Horizonte Paulista ouviu reclamações sobre o acesso e a mobilidade urbana da região. As mesmas demandas foram apresentadas ao coordenador da caravana, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reuniões em Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande e Cubatão.

A necessidade da construção de uma rodovia que ligue o trecho Sul do Rodoanel a Itanhaém é um desejo manifestado por todas as lideranças das cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista. Esta via diminuiria o tráfego no Sistema Anchieta-Imigrantes e facilitaria o acesso às cidades de Praia Grande, Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém.

"O Governo do Estado parou o projeto por conta da duplicação da rodovia Tamoios, prometida desde 1994 e que ainda não está pronta", afirmou o coordenador da caravana. "O Estado não pode ter essa lentidão. Uma nova ligação Planalto-Baixada é fundamental para o desenvolvimento do litoral", disse Padilha.

A mobilidade urbana na Baixada é outro problema. Desde Bertioga até Itanhaém, o coordenador da caravana Horizonte Paulista ouviu diversas reclamações a respeito da dificuldade e demora nos deslocamentos entre as cidades da região.

"Nós vamos apresentar um plano para a Baixada Santista que envolve o transporte integrado hidroviário, ferroviário e rodoviário", comentou Padilha.

A ideia é explorar a ligação entre Bertioga, Guarujá, Santos e São Vicente pelos canais marítimos. De Santos à Praia Grande, segundo Padilha, a opção seria o transporte rápido por trilhos.

Em Itanhaém, por exemplo, estudantes levam mais de uma hora para chegar a Santos, onde fazem faculdade. ”Além do problema de mobilidade, o Governo do Estado deve trazer vagas de ensino superior para o Litoral Sul", analisou Padilha.

Em Cubatão, na Associação Comercial e Industrial da cidade, Padilha assistiu a uma apresentação da Prefeitura local que propõe novos acessos ao Porto de Santos, explorando os modais hidroviário, ferroviário e rodoviário, com a implantação de novos acessos.

Amanhã, a caravana encerra a quarta etapa percorrendo as cidades do Guarujá e São Vicente.




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