Marco Aurélio critica iniciativa do governador que visa utilizar água do rio Paraíba do Sul

O projeto, orçado em R$ 500 milhões, consiste na construção de um canal de ligação de 15 quilômetros, incluindo túneis, entre a represa do Jaguari, na cidade de Jacareí, e a represa de Atibainha, em Nazaré Paulista

Por Assessoria de Imprensa - Deputado Marco Aurelio
Quinta-feira, 20 de março de 2014


O deputado estadual Marco Aurélio (PT) usou, nesta quarta-feira (19), a tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo para falar sobre a proposta do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de utilizar as águas do rio Paraíba do Sul, na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, para aumentar o nível do sistema Cantareira, que abaste a grande São Paulo.

O projeto, orçado em R$ 500 milhões, consiste na construção de um canal de ligação de 15 quilômetros, incluindo túneis, entre a represa do Jaguari, na cidade de Jacareí, e a represa de Atibainha, em Nazaré Paulista, que faz parte do sistema Cantareira.

Para o deputado trata-se de um desrespeito à região, já que o Estado está pensando apenas no que está sendo economicamente viável, desconsiderando os prejuízos que o projeto pode causar à população da RMVale.

Marco Aurélio ainda criticou a postura do governador Geraldo Alckmin, que não discutiu a proposta com as demais autoridades e especialistas do estado, principalmente da região afetada. O deputado ressaltou a necessidade de estudos e uma análise mais criteriosa sobre o sistema de abastecimento. “Precisamos discutir políticas que resolvam o problema de abastecimento da grande São Paulo, com o melhor investimento na manutenção desses serviços. O governador cria um projeto para tentar amenizar uma situação preocupante, mas não propõe iniciativas que resolva o problema inicial, que está relacionado com a estruturação das atividades da Sabesp. A empresa consegue realizar todo o processo de captação e tratamento da água, mas na hora de enviar para a população a água não chega”, disse o deputado.

Greve

Na oportunidade, Marco Aurélio falou também das greves dos professores de faculdades e escolas técnicas e agentes penitenciários do estado de São Paulo. Representantes das categorias estiveram no plenário para pedir o apoio dos deputados para conseguir melhores salários e condições de trabalho.
“Não há flexibilidade por parte do Estado para a negociação. Quem perde, além dos trabalhadores, é a população. É uma pena que o estado mais rico da nação ainda tenha esse problema”, afirmou Marco Aurélio.




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