Professores do Estado entram em campanha salarial

Assembleia será dia 28; lema é “Empregos dignos, salário, condições de trabalho e saúde para os professores”

Por Spresso SP
Quinta-feira, 13 de março de 2014


Os professores da rede pública estadual de São Paulo iniciaram a campanha salarial deste ano e marcaram a primeira assembleia estadual da categoria, com paralisação, para o dia 28 de março, a partir das 14h, na praça da República, região central da capital.

O lema aprovado pelo Conselho Estadual de Representantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) em 21 de fevereiro é “Empregos dignos, salário, condições de trabalho e saúde para os professores”.

A pauta de reivindicações foi apresentada ao secretário de Educação do Estado, Herman Voorwald, no dia 6 de janeiro. Os professores do Estado querem a equiparação salarial com as demais carreiras de nível superior, o que exige um reajuste de 75,33%.

Estudo encomendado pela Apeoesp à subsecção do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicos) mostra que, entre as profissões que exigem formação universitária, os professores possuem a pior média salarial. A remuneração média do professor é de R$ 2.422, enquanto a média de um trabalhador que possua formação universitária é de R$ 4.247.

Abaixo, a íntegra da pauta de reivindicações aprovada pelo sindicato:

Os principais pontos da pauta de reivindicações:

-Pelo salário mínimo do Dieese (R$ 2.748,22) – 40,1% de reajuste sobre o salário base do PEB I, rumo aos 75% de aumento.

-Pela implantação da jornada do piso (um terço da jornada para atividade extraclasse).

-Por empregos dignos, ganho real de salários, condições de trabalho e saúde para os professores.

-Por um plano de carreira que atenda às necessidades do magistério, tendo como parâmetro a LC 444/85.

-Contra a contratação precária de professores – assegurar aos professores não efetivos os direitos dos professores da categoria F.

-Contra o fechamento de classes no período noturno.

-Contra o caráter privatista do projeto de escola de tempo integral do governo estadual – por uma educação integrada, que assegura os direitos dos profissionais da educação e dos estudantes – inclusão o não rima com exclusão.

-Contra o projeto do governo para o Iamspe




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