Paulo Bernardo assina portaria que define regras para migração de rádios AM para FM

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, assina nesta quarta-feira (12) a portaria que define as regras para a migração das rádios AM para a faixa de FM

Por Ministério das Comunicações
Quarta-feira, 12 de março de 2014


As regras são aguardadas com ansiedade pelo setor, segundo o presidente da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná, Márcio Villela.

“É um marco muito importante para a radiodifusão nacional, porque vai justamente apresentar quais serão as regras para a migração das rádios AM para FM, uma demanda extremamente importante para que as emissoras AM recuperem sua competitividade de mercado”.

A transmissão na faixa FM vai melhorar a qualidade do som que chega até o ouvinte, sem a interferência de ruídos de outros aparelhos. Com isso, a expectativa do setor é ampliar a fatia de participação no mercado publicitário e, com o aumento de receita, investir na qualidade e na diversidade do conteúdo.

Para o vice-presidente da Câmara, deputado federal André Vargas (PT-PR), que recebeu representantes do setor de radiodifusão nessa terça-feira, em Brasília, a migração para FM atende às novas exigências dos ouvintes e da tecnologia digital.

“O ministério faz aquilo que é um sonho do radiodifusor que estava no AM com baixa qualidade. Significa qualidade, fatia de mercado, qualidade no som e, fundamentalmente, cidadania, porque quando você tem um maior número de pessoas, de veículos de comunicação informando, você tem uma diversidade de informações. É o que faz com que a democratização da mídia aconteça na prática”.

A expectativa é de que, no Paraná, 100% das emissoras que operam em AM migrem para a faixa de FM. Para atender a necessidade de investimentos, o setor conseguiu obter uma linha de crédito exclusiva, junto à agência de fomento do Estado, para a compra de equipamentos, modernização dos estúdios e qualificação de seus profissionais. A média para cada emissora deve ficar entre 200 e 300 mil reais, variando de acordo com a potência da rádio e de sua localização geográfica, de acordo como presidente da AERP, Márcio Villela. Além disso, o BNDES também deve oferecer uma linha de crédito para permitir essa troca de sistemas de transmissão de sinal, que inclui transmissores, antenas e equipamentos auxiliares.




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