
Dilma e Bachelet vão tratar de projetos nas áreas de infraestrutura e educação, afirma embaixador
O embaixador lembrou que o Chile é o terceiro maior parceiro brasileiro na América Latina e Caribe
Terça-feira, 11 de março de 2014
A presidenta Dilma Rousseff participa nesta terça-feira (11), no Chile, das cerimônias de posse da presidenta eleita Michelle Bachelet. De acordo com o subsecretário-geral da América do Sul, Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Antonio José Ferreira Simões, Dilma e Bachelet vão tratar de projetos em conjunto nas áreas de energia, infraestrutura e educação. Elas se reúnem hoje às 9h40 no Palácio Presidencial de Cerro Castillo, antes da cerimônia de posse.
“A presidenta Dilma vai falar sobre a relação Brasil-Chile, e dos projetos que nós temos para desenvolver em conjunto com o Chile nas áreas de energia, infraestrutura, educação, sem falar na muito grande relação comercial que nós temos”, disse o subsecretário-geral.
O embaixador lembrou que o Chile é o terceiro maior parceiro brasileiro na América Latina e Caribe, e destina ao Brasil os seus maiores investimentos externos.
“A participação da presidenta Dilma Rousseff na posse da presidenta Michelle Bachelet será muito importante. [...] O Chile é o terceiro maior parceiro do Brasil na América Latina e Caribe, depois da Argentina e do México. O comércio se eleva a US$ 9 bilhões. Esse comércio é muito variado, e é preciso também lembrar que o Chile tem no Brasil os maiores investimentos externos que esse país tem no exterior. Eles se elevam a quase US$ 22 bilhões, e o Brasil investe no Chile US$ 3 bilhões”, afirmou o embaixador.
Em conversa com o Blog do Planalto, o subsecretário-geral destacou o fato de que grande parte do comércio entre os dois países funciona com tarifa zero.
“Um outro ponto muito importante a sublinhar é que 98% do comércio do Brasil com o Chile entra com tarifa zero, ou seja, a nossa percentagem de tarifa zero no comércio com o Chile é maior que o comércio do Chile com os países da Aliança do Pacífico”, afirmou Simões.