Para Rillo, morte de morador de rua indica ausência de políticas públicas
O deputado esteve com moradores de rua, testemunhas do assassinato do jovem, na delegacia, na noite da última quinta-feira, dia 27, registrando as ameaças feitas a eles pelo autor dos disparos
Sábado, 1 de março de 2014
A morte do morador de rua Bruno Alves de Campos, assassinado por um policial militar de folga, na madrugada do dia 26, em São José do Rio Preto, é reflexo da falta de políticas sociais competentes. “A ausência de políticas públicas municipais, voltadas para as pessoas em situação de rua e dependentes químicos está amplificando os conflitos sociais em Rio Preto”, opinou Rillo.
O deputado esteve com moradores de rua, testemunhas do assassinato do jovem, na delegacia, na noite da última quinta-feira, dia 27, registrando as ameaças feitas a eles pelo autor dos disparos. Além das ameaças, os dois moradores de rua foram ouvidos no inquérito como testemunhas e apresentaram uma das cápsulas dos projeteis que, segundo eles, teriam acertado Bruno. As testemunhas foram ouvidas pelo delegado de polícia Eder Galavoti Rodrigues.
O parlamentar aponta exemplos como os de São Paulo onde tentativas higienistas frustradas, empreendidas em governos anteriores, como a “Operação Sufoco”, em 2012, executada pelo então prefeito Kassab, mostraram-se capazes apenas de gerar mais violência.
Na direção oposta, o prefeito Fernando Haddad aplicou a receita que foi defendida pelos movimentos sociais e especialistas: políticas públicas. “Haddad encontrou uma solução ouvindo, dialogando. Em Rio Preto, falta diálogo, soluções e sobra negligência”, finaliza.