Bolsa Família Municipal de Cubatão: para muitos, um passo na direção de melhores condições de vida

Prefeitura realizará evento para comemorar dois anos de implantação do programa e apresentar casos de beneficiários bem-sucedidos

Por Prefeitura de Cubatão
Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


Possuir um televisor ou uma geladeira. O que era um sonho de consumo distante passou a ser realidade na casa da manicure Maria Fagna da Silva, 30 anos, graças ao recebimento do Bolsa Família Municipal de Cubatão. Mas não foi só isso, a moradora da Vila dos Pescadores também pôde passar a apresentar-se como manicure profissional, especializada em decoração de unhas (por meio da produção de motivos figurativos sobre o esmalte colorido). Ela cumpriu a condicionalidade que consiste em frequentar um curso profissionalizante ou voltado para o desenvolvimento de atividade geradora de renda.

Para comemorar estas conquistas, a exemplo de Maria Fagna, e também os dois anos de implantação do Bolsa Família Municipal (que funciona desde dezembro de 2011), além de iniciar nova fase no programa, a Prefeitura realizará um evento na próxima sexta-feira, 21, a partir das 14 horas, na Associação Comercial e Industrial de Cubatão (Acic), na Rua Bahia, 171, Vila Paulista.

Deverá ser uma oportunidade de revelar resultados obtidos pelos beneficiários, no sentido de terem necessidades imediatas sanadas. O programa contempla sempre o total de 500 famílias, por 24 meses, com o repasse de R$ 120,00 mensais a cada uma, desde que em condições de extrema pobreza, nos moldes do Bolsa Família Federal.

À medida que os beneficiários conseguem sair da condição de extrema pobreza, vão sendo substituídos por outros que ainda se encontram nessa condição. São incentivados a matricular-se em cursos profissionalizante e/ou de geração de renda, conforme a exigência do programa. Este requer, ainda, crianças e adolescentes na escola e, sempre que adequado, segundo a idade, com a carteira de vacinação atualizada.

Reforma da casa

Vale ressaltar ainda quanto a Maria Fagna que ela, o marido, mais os três filhos, com idades de seis, 10 e 12 anos, puderam ainda usufruir de uma moradia mais confortável e mais segura. Com a renda do ofício de manicure adquirido como exigência do programa, por meio de curso da Fábrica da Comunidade, a ex-beneficiária encarregou-se da compra de material de construção, usado na reforma de sua casa.

Outro exemplo de obtenção de autonomia é revelado pela trajetória de Maria Ozana Figueira dos Santos, 48 anos, moradora no Jardim Real. A beneficiária do Bolsa Família Municipal mostrou várias peças de crochê tecidas por ela, na maioria tapetes ornamentados com flores. Disse que aprendeu a confeccionar a modalidade de artesanato em curso da Prefeitura, promovido em parceria com a Associação de Desenvolvimento Econômico e Social às Famílias (Adesaf).

Afirmou que foi estimulada por técnicos ligados programa de transferência da renda da Prefeitura. Contou que suas peças são sempre solicitadas na Vila Noel, aonde vai periodicamente para visitar o filho, a nora e a neta que moram lá. "A partir da venda dos tapetes, é possível ganhar um dinheiro, sim", disse.

Já Ana Tereza Moreira do Nascimento, 40 anos, com problemas de saúde que recentemente a incapacitaram para o trabalho, disse que o benefício a auxilia a tornar mais saudável sua alimentação e a de seus quatro filhos, com idades entre cinco e 15 anos. A moradora da Vila dos Pescadores não tem quem a sustente, e, em sua casa, moram apenas ela e suas duas crianças e seus dois adolescentes. Adiantou que assim que melhorar procurará capacitar-se para o trabalho numa das unidades da Prefeitura em parceria com a Adesaf.




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