Nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, a Kiwi Companhia de Teatro organiza três encontros em torno das relações entre estética e política de 1964 a 2014. As atividades são gratuitas e ocorrem na sede do grupo, no centro de São Paulo. Temas como Ditadura Militar, direitos humanos, violência do Estado e discussão sobre os processos de trabalho irão compor a mesa de debates.

O ex-preso político durante o regime militar e artista plástico Alípio Freire participará no primeiro dia do encontro para debater sobre cultura e ditadura, ao lado do professor de história da arte da USP, Francisco Alambert.

Já no sábado (22), o procurador do Estado de São Paulo, José Damião de Lima, e a integrante do coletivo Mães de Maio, Débora Maria, discutirão os temas sobre direitos humanos e violência estatal. Para finalizar as atividades, no domingo (23), a Companhia do Tijolo e os grupos de teatro do Oprimido da Garoa, Alerquins e Kiwi abordarão o tema sobre o processo de trabalho no Brasil. Os encontros serão uma prévia do desfile do Cordão da Mentira, que ocorrerá no dia 1º de abril.

Neste dia, diversos coletivos se reúnem para desfilar nas ruas do centro de São Paulo, sempre com temas relacionados à ditadura civil-militar e o processo de violência estatal que se estende durante a democracia brasileira. A sede da Kiwi Companhia de Teatro fica na rua Frederi.