Dilma: Liberdade de manifestação não pode ser usada para matar
A presidenta lamentou a morte de cinegrafista da Band, anunciou apoio da PF nas investigações e pediu a aplicação da punição cabível
Terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
A presidenta Dilma Rousseff lamentou, pelo Twitter, a morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um rojão na sexta-feira 7 quando cobria um protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio de Janeiro. A presidenta condenou o “desrespeito à vida” de parte dos manifestantes e determinou o apoio da Polícia Federal para ajudar a investigação sobre o episódio.
“A morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, anunciada hoje, revolta e entristece. Não é admissível que os protestos democráticos sejam desvirtuados por quem não tem respeito por vidas humanas.”
Segundo Dilma, “a liberdade de manifestação é um princípio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir, agredir e ameaçar vidas humanas, nem depredar patrimônio público ou privado”.
A presidenta disse que a PF deve apoiar, “no que for necessário, as investigações para a aplicação da punição cabível”.