Em Ribeirão Preto, mais de dois mil militantes participam de ato com Lula e Padilha

"Podíamos ter começado a caravana com sindicalistas, professores, prefeitos do PT", diz Padilha

Por Pedro Alexandre Sanches - Repórter Especial
Sábado, 8 de fevereiro de 2014



O prefeito, Elvis Carreira, é petista, mas a cidade onde nasceu Cândido Portinari (1903-1962) conserva a ideologia bandeirante, como explica um texto no site oficial da prefeitura: "A região tem sua origem histórica ligada aos bandeirantes que por aqui passaram em busca de novas terras, metais, pedras preciosas e captura de índios para suprirem a mão-de-obra destinada ao trabalho".

Horas antes, ainda em Ribeirão Preto, uma plenária lotada do PT excita os ânimos não dos bandeirantes, mas o público que ovaciona o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o coordenador da caravana Alexandre Padilha, a ministra da Cultura Marta Suplicy, inovo ministro da Saúde Arthur Chioro, o senador Eduardo Suplicy e o presidente nacional do partido Rui Falcão e o presidente estadual Emídio de Souza, entre outras várias autoridades paulistas.

"Podíamos ter começado a caravana com sindicalistas, professores, prefeitos do PT", diz Padilha, referindo-se ao jantar da noite anterior, no qual ele e Lula travaram contato com empresários e representantes do agronegócio da região nordeste do estado. "Um novo horizonte para o agronegócio", promete um dos slogans exibidos no telão.

Em ambiente estritamente petista, são abundantes as críticas ao governo tucano em São Paulo. Padilha menciona a fragilidade da rede ferroviária e a perda de várias posições do ensino médio estadual no ranking nacional, nós últimos 20 anos.

Lula fala sobre cotas na educação, a condição feminina na sociedade brasileira, as populações LGBT, os garis, o aumento do crédito em anos petistas. "Pela primeira vez neste país o pobre deixou de ser tratado como assaltante quando entra no banco."

Os oradores lembram o aniversário de 34 anos do PT, daqui a dois dias. Lula fala da dimensão e da grandeza do partido brasileiro dos trabalhadores. Movimentos de moradia, como o Movimento Livre Nova Ribeirao, marcam presença na plenária. Padilha deixa a plenária e corre para Brodowski, onde o esperam o almoço e as autoridades locais. A caravana não para.




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