No Rio de Janeiro, servidores da saúde entram em greve
O presidente da CTB-RJ Ronaldo Leite, ressalta que a central apoia a luta dos trabalhadores e que seus militantes e diretores no Sindsprev estão participando ativamente da luta
Quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
A diretora do Sindsprev e militante da CTB-RJ, Celina Maria, reconheceu que a greve surge após muitos esforços em encontrar uma solução para o caso. "A greve é a última instância de luta dos trabalhadores, ainda mais para os trabalhadores da saúde, mas reflete o descaso do Governo Federal com a categoria. Além dos problemas de baixa remuneração e de falta de condição de trabalho, instituir uma carga horaria contrária ao que foi conquistado com muita luta dos trabalhadores gerou revolta na categoria que decidiu pela greve e chamou o movimento sindical a aderir a ela. E com isso, o sindicato decretou a greve em sintonia com os anseios da base", declarou.
Celina lembrou que há mais de um ano que se tentam negociações com o governo para resolver os problemas que levaram à greve. Duas ocupações da representação do Ministério da Saúde, na Rua México e um ato no mesmo local marcaram esse processo.
O presidente da CTB-RJ Ronaldo Leite, ressalta que a central apoia a luta dos trabalhadores e que seus militantes e diretores no Sindsprev estão participando ativamente da luta. "A CTB-RJ não só apoia como participa ativamente da greve dos servidores da saúde. A carga horária de 30 horas é uma conquista da categoria, fruto da luta e mobilização dos trabalhadores, e não vamos admitir que se retire um direito adquirido", afirmou o presidente estadual.