PT repudia violência contra dependes químicos da Cracolândia e cobra explicações do governo Alckmin
“O papel do Denarc é fazer investigações sobre a produção, distribuição do crack naquela região e no Estado de São Paulo, não protagonizar as cenas lamentáveis de truculência como as ocorridas na tarde desta quinta- feira, 23.01”, criticou o líder petista
Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
A Bancada dos deputados estaduais do PT repudiam a operação surpresa do Denarc que agrediu com balas de borracha e bombas de efeito moral dependentes químicos situados na Cracolândia, na região central da cidade de São Paulo.
O líder da Bancada deputado Luiz Claudio Marcolino destaca que as medidas anteriormente de repressão aos dependentes químicos adotadas pelo governo do Estado, espalhou o problema para outras regiões da cidade e não resolveu a questão de combater ao tráfico de drogas e a reinserção dos usuários.
“O papel do Denarc é fazer investigações sobre a produção, distribuição do crack naquela região e no Estado de São Paulo, não protagonizar as cenas lamentáveis de truculência como as ocorridas na tarde desta quinta- feira, 23.01”, criticou o líder petista.
Mesmo estando em recesso parlamentar Marcolino diz que questionará o governador Geraldo Alckmin sobre a ação surpresa e violenta aplicada contra os dependentes químicos, deflagrada por agentes do Estado.
Marcolino ressalta ainda que no caminho inverso da repressão e violência, o prefeito Fernando Haddad, tem se esforçado para traçar ações e políticas públicas de inclusão social das pessoas dependentes ao oferecer a elas oportunidade trabalho e resgate da cidadania.
Outra observação feita pelo deputado é que repressão dos policiais do Denarc pode prejudicar a Operação Braços Abertos, da prefeitura que é sustentada na relação de confiança entre os dependentes e os agentes públicos. Muitas vezes as pessoas não sabem distinguir os agentes e as esferas públicas estaduais e municipais e isso pode afugentar aqueles que precisam de apoio para sair das drogas.