
Multinacionais disputam bancas de São Paulo e aquece o setor
Quase extintas durante a gestão do Governo Kassab, as bancas de jornal passam a se tornar uma opção lucrativa e diferenciada na Cidade de São Paulo, atraindo grandes empresas e bons negócios
Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Há cerca de dois meses após entrar em vigor o Projeto de Lei Nº 432/2013, de autoria do vereador José Américo que amplia o rol de produtos que podem ser comercializados nas bancas de jornal na cidade de São Paulo, multinacionais já iniciaram uma corrida para garantir maior visibilidade e faturamento de seus produtos em mais de 3,5 mil locais de venda.
A Coca-Cola, Grupo Petrópolis, Kingston, entre outras empresas deverão fazer parte dessa nova tendência, de olho no aumento de circulação de pessoas durante a Copa do Mundo. De acordo, com matéria publicada no Caderno Mercado, da Folha de São Paulo, na última quarta-feira (22/01), o presidente do Sindicato dos Jornaleiros, José Mantovani, disse que a Lei José Américo não somente garante a sobrevivência da categoria, mas também proporciona maior aproximação com o consumidor em trânsito com produtos de qualidade com preços acessíveis.
O presidente da câmara, vereador José Américo Dias argumenta que com o aumento da presença das mídias eletrônicas na vida dos brasileiros, e da concorrência desigual exercida por supermercados, farmácias e lojas de conveniência, as bancas de jornal e revistas sofriam uma queda em seu faturamento e quase foram extintas.
Em 2011, o vereador José Américo passou a defender os interesses da categoria através da realização de Audiências Públicas e reuniões periódicas visando à elaboração de propostas, modernização e diversificação da atividade. “Nossas bancas de jornal e revistas não precisam de privilégios, mas apenas de condições equânimes para continuarem competindo num mercado em que sempre exerceram uma liderança incontestável”, finalizou.