Paulo Vanzolini e Tomie Ohtake serão homenageados com medalha "25 de Janeiro"

Compositor e zoólogo paulistano e a artista plástica de origem japonesa têm obras que fazem parte do cotidiano da cidade

Por Portal Prefeitura de São Paulo
Quarta-feira, 22 de janeiro de 2014


Dois personagens importantes de São Paulo serão homenageados no próximo sábado com a medalha ‘25 de Janeiro’. O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini, que morreu em abril de 2013 aos 89 anos, e a artista plástica de origem japonesa Tomie Ohtake, que tem obras que fazem parte do cotidiano da capital e completou 100 anos em novembro, serão agraciados durante as comemorações dos 460 anos de São Paulo, no Palácio de Convenções do Anhembi.
O decreto do prefeito Fernando Haddad que concede a homenagem e reconhecimento pelas relevantes atuações científicas e cultural foi publicado nesta quarta-feira (22), no Diário Oficial da Cidade.
Paulo Vanzolini

Paulistano nascido no dia 25 de abril de 1924, o compositor Paulo Vanzolini é autor de clássicos da música popular brasileira como ‘Na boca da noite’, ‘Praça Clóvis’ e ‘Volta por Cima’. A primeira composição, ‘Ronda’, uma das mais marcantes da história de São Paulo, é de 1951, mas só em 1967 Vanzolini teria um disco inteiro gravado com suas canções em ‘11 Sambas e uma Capoeira’, interpretado por grandes nomes da Música Popular Brasileira, como Chico Buarque. Em 1979, enfim, interpretou e gravou suas canções em ‘Paulo Vanzolini por Ele Mesmo’. Foi tema de três documentários, um deles de 2009, de Ricardo Dias, chamado ‘Um Homem de Moral’.

Médico por formação com doutorado em zoologia na Universidade de Harvard (EUA), Vanzolini foi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) até 1993, exercendo a função por quase três décadas. Pai de cinco filhos, o músico morreu no dia 28 de abril de 2013, aos 89 anos, vítima de uma pneumonia.

Tomie Ohtake

Japonesa de Quioto, a artista Tomie Ohtake completou 100 anos no dia 21 de novembro no ano passado. Ela está no Brasil desde 1936, quando veio visitar um irmão e, por conta da guerra entre Japão e China, acabou ficando no país. Suas obras, como os quatro grandes painéis da Estação Consolação, a escultura em concreto armado na avenida 23 de Maio e a pintura em parede cega na Ladeira da Memória fazem parte da história e da paisagem de São Paulo.

Mãe dos renomados arquitetos Ruy e Ricardo Ohtake, inaugurou em 2001 o instituto que leva o seu nome e tem como objetivo apresentar as novas tendências da arte nacional e internacional, além daquelas que são referências nos últimos 50 anos. Considerada a ‘dama das artes plásticas brasileiras’, Tomie recebeu diversas premiações por seu trabalho, entre eles o Probel de Pintura do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1960.




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