Prefeitura de Mauá realiza monitoramento aéreo das áreas de risco

Ação complementa as operações da Defesa Civil executadas diariamente por terra

Por Secom Mauá
Terça-feira, 21 de janeiro de 2014


A Coordenadoria de Defesa Civil de Mauá efetuou nesta terça-feira (21) voo panorâmico com o objetivo de monitorar as áreas de risco da cidade. Da altitude, é possível verificar detalhes imperceptíveis nas incursões terrestres. O 8º Grupamento do Corpo de Bombeiros participou da atividade com a presença do tenente-coronel Roberto Alboredo.

“Pudemos verificar a eficácia do trabalho para coibir novas invasões a áreas de risco. Sobrevoamos principalmente o jardim Zaíra, na região do Chafic/Macuco, além do Oratório, Rosina, Feital e Vila Carlina”, afirmou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Sergio Moraes.

Os trabalhos de prevenção são constantes, nas palavras do Comandante do Corpo de Bombeiros. “A Prefeitura e a nossa corporação têm feito a lição de casa. O trabalho de acompanhamento continua forte durante o período de chuvas”, explicou.

Por terra

Esse trabalho preventivo da Coordenadoria de Defesa Civil é realizado pela equipe de 27 agentes que visitam os moradores das áreas de risco e distribuem cartilha com informações sobre identificação e procedimentos, numa das atividades da Operação Chuvas de Verão.

As áreas visitadas são prioritárias porque apresentam mais ocorrências de deslizamento, escorregamento de terra, árvores e entulho, solapamento de margens de córregos, enchentes e alagamentos no período de chuvas intensas.

Contenção

Paralelamente à prevenção, a Prefeitura tem elaborado projetos para a captação de recursos para recuperação de áreas de risco em encostas. Mauá foi pioneira no Grande ABC a celebrar, em novembro de 2013, acordo com a Caixa Econômica Federal garantindo o repasse de R$ 48,8 milhões para obras de contenção de encostas, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Esse valor será investido em obras de contenção de 15 áreas consideradas de risco alto ou muito alto. A administração municipal segue elaborando projetos e buscando recursos para garantir ainda mais segurança aos moradores dessas regiões.

O processo começará por nove áreas identificadas como prioritárias pelo Plano Municipal de Redução de Risco, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em bairros como Jardim Zaíra, Chácara Maria Aparecida, Vila Real, Jardim Canaã, Jardim Rosina, Jardim Cerqueira Leite e Alto da Boa Vista. Outras regiões de Mauá já estão sendo beneficiadas com recursos vindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como o Jardim Oratório.

O documento produzido pelo IPT em 2010 identificou 30 áreas de risco, divididas em 103 setores assim distribuídos: 15 de risco muito alto (R4), 50 de risco alto (R3), 33 de risco médio (R2) e cinco de risco baixo (R1).

Segundo o levantamento, 510 moradias estão em situação de risco muito alto (R4), das quais 63 em processo de remoção.

Existem 3.105 moradias em situação de alto risco (R3), 6.330 moradias estão em situação de médio risco (R2) e 676 moradias em situação de baixo risco (R1).

Novas moradias

Tal situação é resultado de processo histórico, marcado por imigrações desordenadas em uma topografia repleta de aclives e declives. Por isso, a atual gestão prevê a construção de três mil novas unidades habitacionais até 2016.

Os recursos são provenientes do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, e do Programa Casa Paulista, do Governo do Estado. Estão programadas 840 unidades no Jardim Feital, 696 no Jardim Oratório e 320 no Jardim Paranavaí.




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