Mundo: - 62 mi de vagas. Brasil: + 10,5 milhões

No mesmo período em que, no mundo, se perdiam 62 milhões de postos de trabalho, desde 2008, o Brasil criava 10,5 milhões de vagas formais; ao todo, há hoje 202 milhões de pessoas desempregadas em todo o planeta, de acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), número recorde e equivalente a um Brasil inteiro; previsão é de que, em 2018, 215 milhões estarão sem emprego; "A crise é muito séria e o número de desempregados continua a subir", diz diretor-geral da entidade, Guy Ryder; Brasil é um dos poucos países no mundo com uma taxa de desemprego tão baixa: 4,6% em novembro, segundo o IBGE

Por Brasil 247
Terça-feira, 21 de janeiro de 2014


O mundo todo perdia 62 milhões de vagas formais de trabalho no mesmo período em que, no Brasil, criavam-se 10,5 milhões – desde 2008. De acordo com dados divulgados pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) nesta segunda-feira, 202 milhões de pessoas estão desempregadas em todo o planeta, um número recorde e que equivale, praticamente, à toda a população brasileira.

Os números refletem os impactos sociais da crise que eclodiu há cinco anos e não trazem previsões otimistas. Pelo contrário, a preocupação da OIT e da Oxfam (que divulgou o estudo em conjunto) é de que a recuperação econômica não está sendo acompanhada pela criação de empregos. A previsão é de um cenário ainda pior que o de hoje: em 2018, 215 milhões de pessoas devem estar sem emprego.

"A crise é muito séria e o número de desempregados continua a subir", avalia o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. "Precisamos repensar todas as políticas. A crise não vai acabar até que as pessoas voltem a trabalhar", acrescentou. Apenas no ano passado, quando até novembro 1,5 milhão de vagas com carteira assinada eram criadas no Brasil, 5 milhões de pessoas perdiam emprego no mundo todo.

Neste cenário, o Brasil é um dos poucos países do mundo que tem uma taxa de desemprego tão baixa. Em novembro de 2013, esse índice recuou para 4,6%, o menor atingido na série histórica do IBGE, enquanto o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 2%. Os números são frequentemente comemorados nos discursos da presidente Dilma Rousseff, que critica com veemência as teses de economistas que defendem o desemprego para combater a inflação.




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