Governo nunca lavou as mãos para a violência nos estados, diz Dilma
Em entrevista para rádios de Minas Gerais, presidenta destacou ações de combate à violência no país, além de melhorias com o PAC nos estados e controle da inflação
Segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
A presidenta Dilma Rousseff concedeu, nesta segunda-feira (20), entrevista às rádios Itatiaia e América AM, de Minas Gerais. Durante o encontro, a presidenta destacou as ações em conjunto com estados no combate à violência, os esforços do governo federal com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado, além de reforçar o compromisso do governo com o controle da inflação.
Segurança
Sobre a violência no país e as ações conjuntas entre os governos federal e estadual, Dilma afirmou que seu governo e o governo do ex-presidente Lula nunca disseram que a violência era um problema dos estados e que "lavavam as mãos".
"Acreditamos numa ação cooperativa, que crie parceria entre estados, municípios e governo federal. Agimos por demanda, não podemos nos impor", disse.
A presidenta mencionou exemplos dessas parcerias como as ações na Copa das Confederações, as ocupações no Rio de Janeiro, a vigilância fronteiriça e o auxílio dado ao estado de Santa Catarina, em 2013.
"Atuamos em conjunto (com o estado do Rio de Janeiro) para desmantelar a base do crime organizado: armas e drogas. Esta dupla é o que sustenta o crime", afirmou.
Para complementar, Dilma citou o programa Brasil Mais Seguro, que teve bons resultados. Como, por exemplo, a redução de 10% dos homicídios em Alagoas.
PAC
Em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a presidenta mencionou os investimentos de R$ 2,55 bilhões, anunciados na última sexta-feira (17), para mobilidade urbana na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo Dilma, o governo federal investiu R$ 6 bilhões no estado.
Ainda sobre o PAC, a presidenta listou os equipamentos entregues aos municípios. Entre eles, estão: caminhão caçamba, motoniveladora, retroescavadeira caminhão-pipa e pá carregadeira. Ao todo, foram entregues 1,3 mil equipamentos no estado.
Sobre a possibilidade de paralisação de obras por razões políticas, a presidenta foi enfática e afirmou que não há esse risco. "Os recursos não são contingenciáveis, não são passiveis de corte. E eles acontecem chova ou faça sol", disse.
Situação Econômica
Dilma salientou que seu governo possui um forte compromisso com a manutenção de fundamentos econômicos sólidos e exemplificou mencionando que a inflação terminou 2013 em 5,91%, dentro das metas estabelecidas.