Na Venezuela a segurança é de todos, o desenho da política corresponde ao Estado, mas sua estrutura ética nasce da própria sociedade como um problema nacional, declarou neste domingo o ministro do Interior, Justiça e Paz, Miguel Rodríguez.

Os maiores esforços estão voltados a somar vontades para garantir tranquilidade cidadã, expressou Rodríguez no programa do ex-vice-presidente José Vicente Rangel na televisão privada Televen.

O ministro negou a militarização da segurança. Quem fala nesses termos, disse, desconhece a força armada venezuelana de hoje e seu apego ao povo.

Existem todos os recursos para enfrentar o fenômeno, assegurou, depois de refutar uma aludida improvisação.

Exemplificou com a Missão “Venezuela para toda a vida”, que tem seis objetivos de ação e incorporará um sétimo referido à luta frontal contra o narcotráfico.

Advertiu, a partir inclusive de opiniões, que a batalha pela vida nesta nação em termos de segurança não é improvisada, pois dispõe de um respaldo científico de análise da situação e de impacto diante de cada medida. Referiu-se também ao programe Pátria Segura através do qual estão empenhados 18 mil servidores públicos e será apoiado por ações de inteligência policial que incluirá a instalação de 30 mil câmeras.

O titular expressou seu convencimento de que o tema da insegurança na Venezuela será resolvido porque "existe uma vontade coletiva, algo que está calando na sociedade".