Jogadoras do handebol falam sobre conquista inédita do mundial da categoria
Duda também reconhece o valor do título, mas confessa que ainda não tem noção completa do que representa esse título, mas acredita que vai mudar o rumo do esporte
Quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Na Sérvia, faltava um minuto para acabar o jogo final. Foi quando o Brasil fez o gol decisivo, o da vitória contra as donas da casa. Era o momento em que Duda Amorim, eleita melhor jogadora da competição e Bárbara Arenhart, goleira titular, vibraram com o título mundial inédito, conquistado depois de vitórias marcantes, como contra as campeãs olímpicas da Dinamarca, ou sofridas, como após a segunda prorrogação diante da Hungria.
As duas atletas falaram sobre o significado da conquista, na visita ao Ministério do Esporte nesta terça-feira (7). Bárbara lembrou ao próprio ministro Aldo Rebelo da preparação psicológica que elas fizeram na Sérvia. Ela leu uma parte do livro que elas usaram para se preparar rumo ao título histórico que, para ela, pode trazer uma mudança para o handebol em todos os níveis no país.
“A nossa esperança é que daqui pra frente as coisas sejam daqui pra melhor, que esse nosso sentimento seja algum dia o de outras crianças que estão começando, que todo mundo possa sentir o que a gente sentiu. Porque não tem como descrever, é uma sensação maravilhosa, um dever cumprido, e que até a ficha não caiu. Acho que essa mensagem que a gente queria passar, tanto pras crianças, adolescentes, quanto pros adultos que um dia jogaram”, afirmou a goleira.
Duda também reconhece o valor do título, mas confessa que ainda não tem noção completa do que representa esse título, mas acredita que vai mudar o rumo do esporte. Ela também lembrou e agradeceu o apoio da presidenta Dilma Rousseff via Twitter.
“Gostaria de agradecer o apoio dela (Dilma Rousseff), ela estava acompanhando. Nós gostaríamos de ter visto ela hoje, mas infelizmente não deu, a gente entende. Mas a gente gostaria que continuasse ajudando o nosso handebol”, comentou a armadora.