Parlamento Europeu convida Snowden para depor sobre espionagem
Em meados de 2013, a imprensa internacional começou a noticiar casos de espionagem por parte dos Estados Unidos a cidadãos estrangeiros e a chefes de Estado de alguns países como a presidenta brasileira Dilma Roussef, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, e o premiê espanhol Mariano Rajoy
Quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
A Comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu decidiu quinta-feira (9) convidar formalmente o ex-consultor contratado para prestar serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, Edward Snowden, para depor sobre os casos de espionagem do governo norte-americano.
A decisão de convidá-lo para falar ao parlamento foi aprovada por ampla maioria na sede da comissão em Bruxelas, na Bélgica. O convite ainda precisa passar por uma segunda votação, o que deverá ocorrer em fevereiro deste ano.
Vários membros da comissão parlamentar condicionaram seu voto favorável à participação ao vivo e interativa de Snowden, para que pudessem fazer perguntas. O depoimento deve ocorrer por videoconferência, já que o ex-consultor está asilado na Rússia. Edward Snowden ainda não respondeu ao convite.
Na terça-feira (7), um representante do Congresso norte-americano alertou para as consequências negativas de um depoimento de Snowden. “Seria muito negativo para as relações entre os Estados Unidos e a União Europeia”, considerou o republicano Mike Rogers, presidente da Comissão de Serviços de Informações da Câmara dos Representantes.
Na quarta-feira (8), a vice-presidente da Comissão Europeia e comissária de Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania, Viviane Reding, agradeceu publicamente a Edward Snowden por suas revelações sobre as atividades de espionagem norte-americana na Europa.
Em meados de 2013, a imprensa internacional começou a noticiar casos de espionagem por parte dos Estados Unidos a cidadãos estrangeiros e a chefes de Estado de alguns países como a presidenta brasileira Dilma Roussef, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, e o premiê espanhol Mariano Rajoy.