Paraguai: Apesar dos protestos, governo não aumentará salário

De acordo com Rojas, não há o que justifique um pagamento mais alto. "Para considerar qualquer possibilidade de aumento, têm de ser cumpridos certos elementos e estudos, entre os quais a evolução da inflação", informou o ministro

Por Agência Brasil e TeleSUR
Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014


De acordo com o ministro da Fazenda, Germán Rojas, o governo do Paraguai não pretende aumentar o salário mínimo, apesar dos recentes protestos de trabalhadores que são contrários ao aumento da passagem do ônibus no país em um montante de 40%. Segundo o ministro, o executivo “sequer pensou em elevar os salários”.

Atualmente, o mínimo é 1.658.200 guaranis (cerca de R$ 850). O último reajuste foi em abril de 2011, e os sindicatos de diversos setores de pedem aumento de 25%, segundo eles, para repor as recentes perdas causadas pela alta do custo de vida.

De acordo com Rojas, não há o que justifique um pagamento mais alto. "Para considerar qualquer possibilidade de aumento, têm de ser cumpridos certos elementos e estudos, entre os quais a evolução da inflação", informou o ministro.

Este é um os pontos em que há discordância entre o governo e setores da economia. O governo garante que a inflação é inferior a 10%, as centrais sindicais argumentam que está acima de 12% e tende a aumentar.

Nesta terça-feira (7), as seis principais centrais sindicais do país anunciaram greve geral para o dia 26 de março, para demonstrar insatisfação com a condução da economia do país pelo presidente Horacio Cartes.

As entidades sindicais rechaçam o que consideram uma política econômica neoliberal e privatizadora dos serviços públicos no país, o que afetaria negativamente a qualidade de vida da população.

O governo rejeita a opinião. Segundo o ministro da Fazenda, o orçamento de 2014 chega a US$ 13 bilhões (cerca de R$ 30,9 bilhões), dos quais 53% deverão ser usados em investimentos sociais - aproximadamente R$ 16,3 bilhões.




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