Produção industrial cresceu 1,4% em 2013, segundo IBGE
Apesar do recuo de 0,2% em novembro em relação ao mês anterior, tanto no acumulado do ano quanto nos últimos doze meses, a variação é positiva
Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
A produção da indústria brasileira acumulou alta de 1,4% em 2013 (entre janeiro e novembro) em relação ao mesmo período de 2012, apesar da pequena queda de 0,2% em novembro em relação ao mês anterior, conforme aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (8). Em setembro e, em outubro, a atividade fabril havia crescido 0,6%.
Na comparação com novembro de 2012, o setor avançou 0,4%. Esse foi o terceiro resultado positivo seguido nesse tipo de comparação. Nos últimos 12 meses, a atividade acumula alta de 1,1% - leve alta frente diante de outubro (0,9%).
Em novembro, frente ao mês anterior, a produção caiu em 14 dos 27 ramos da indústria pesquisados pelo IBGE, com destaque para o recuo de 3,2% no setor de veículos automotores, a segunda queda seguida. "Esse recuo devolveu parte importante do ganho de 9,1% verificado nos meses de agosto e setembro", diz o IBGE em nota.
Considerando a comparação com novembro de 2012, 15 dos 27 ramos avaliados pelo IBGE apresentaram aumento na produção, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool, com expansão de 10,8%. O resultado desse segmento "exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada principalmente pela expansão na produção de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, álcool etílico e naftas para petroquímica", diz a nota do IBGE.
Ainda no confronto com o penúltimo mês de 2012, a produção de bens de capital avançou 9,6% e a de bens intermediários subiu 1,3%, ao passo que a produção de bens de consumo duráveis recuou 4,1% e a de bens de consumo semi e não duráveis caiu 1,6%.
Entre as atividades que tiveram aumento de produção e que mais influenciaram positivamente o índice geral foram as indústrias farmacêutica (9,6%), de refino de petróleo e produção de álcool (4,0%), de outros produtos químicos (3,3%), de metalurgia básica (3,1%), de máquinas para escritório e equipamentos de informática (3,8%), de alimentos (0,5%) e de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (2,7%).
Na análise das categorias de uso, só a de bens de capital mostrou queda, de 2,6%, na comparação com outubro. Já a produção de bens intermediários cresceu 1,2% e a de bens de consumo duráveis e de bens de consumo semi e não duráveis, 0,3%.
Gasolina automotiva
Na comparação com novembro de 2012, a produção avançou em 15 setores, com destaque para o desempenho de refino de petróleo e produção de álcool (10,8%), "impulsionada principalmente pela expansão na produção de gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, álcool etílico e naftas para petroquímica".
Também tiveram desempenhos positivos outros produtos químicos (5,3%), máquinas e equipamentos (4,7%), material eletrônico e aparelhos e equipamentos de comunicações (15,8%), entre outros.
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*Com informações do IBGE e das agências de notícias