Raúl Castro: "Esta é uma Revolução comprometida com seu povo"

Depois de 55 anos de seu triunfo, esta é uma Revolução cujo único compromisso continua sendo com seu povo, afirmou no dia 1º de janeiro, em Santiago de Cuba , o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros do país, general-de-exército Raúl Castro Ruz

Por Granma Internacional
Segunda-feira, 6 de janeiro de 2014


No seu discurso por ocasião do ato central pela efeméride, no parque Céspedes de Santiago de Cuba, Raúl lembrou a vigência das palavras do comandante-em-chefe Fidel Castro na noite de 1º de janeiro de 1959 neste mesmo lugar, quando afirmou que a Revolução chegava ao triunfo sem compromissos com ninguém, somente com o povo, que é ao único que deve suas vitórias.

"A Revolução continua igual, sem compromissos com ninguém, somente com o povo"!, expressou o presidente cubano.

Ante comandantes e combatentes da Serra e da clandestinidade, dirigentes do Partido Comunista de Cuba e do governo, mais de 3 mil santiagueiros, familiares dos heróis da Pátria e outros convidados, Raúl proferiu palavras medulares sobre a história, o presente e futuro do processo revolucionário.

Ao se referir à firmeza da Revolução, ressaltou que jamais cedemos nem cederemos ante uma agressão, chantagem e ameaças.

A política exterior da Revolução sempre tem sido a arma poderosa para defender a independência, a autodeterminação e soberania nacional, afirmou o também primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba.

Expressou que nada fácil tem sido este longo e perigoso caminho desde o triunfo, embora seus resultados obedecessem à capacidade imensa de resistência e luta de várias gerações do povo cubano, verdadeiro protagonista desta Revolução.

Lembrou que tem sido 55 anos de luta constante ante os desígnios de 11 administrações norte-americanas que com maior ou menor intensidade, continuam com o propósito de mudar o regime econômico e social, e reinstalar o domínio imperial sobre a Pátria.

Contudo, esclareceu, temos sido coerentes com o ideário do Herói nacional José Martí, no sentido de que esta é uma Revolução que tem feito realidade e continuará cumprindo o profundo anelo martiano que preside a Constituição de Cuba: eu quero que a lei primeira de nossa república seja o culto dos cubanos à dignidade plena do homem.

Além disso, referiu que recebemos a solidariedade nobre e generosa de muitos povos irmãos, ao tempo que oferecemos nosso apoio solidário em várias regiões do planeta, tanto em missões combativas internacionalistas, como nos programas de saúde pública, educação, esporte e outras esferas.

Assinalou que os esforços de disseminar ideias que negam a vitalidade dos conceitos marxistas, leninistas e martianos, deverá enfrentar-se com uma adequada instrumentação teórica.

As novas gerações de dirigentes que paulatina e organizadamente vão assumindo cargos na direção da Revolução jamais poderão esquecer que esta é uma Revolução dos humildes, pelos humildes e para os humildes, disse.

A respeito disto, evocou a relevância de consultar com a população as decisões, como aconteceu com o novo Código de Trabalho e anteriormente se fez com as Diretrizes da Política Econômica e Social do Partido e a Revolução.




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