Pesquisas sobre atividade industrial chinesa confirmam desaceleração da economia

Situação na Europa apresenta melhora, com destaque para Aleamnha e Itália; França é preocupação

Por Opera Mundi com agências de notícias internacionais
Quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


A atividade industrial da China desacelerou em dezembro, de acordo com duas pesquisas, uma oficial e outra privada, reforçan do a visão de que o crescimento na segunda maior economia do mundo moderou no último trimestre de 2013.

O PMI (Índice Gerente de Compras, em português) final do índice formulado pelo HSBC/Markit, divulgado nesta quinta-feira (02/01) caiu para seu valor menor nos últimos três meses. Os 50,5 em dezembro significam uma queda de 0,3 pontos percentuais ante os 50,8 de novembro. O quadro ficou inalterada ante o dado preliminar divulgado no mês passado.

Pelo PMI, toda leitura acima do valor 50 indica crescimento.

A pesquisa privada foi consistente com o PMI do governo, divulgado na quarta-feira (01/01), que caiu para a mínima de quatro meses, em 51,0. Ambas as medidas permaneceram acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

Pequim tem dito que aceitará crescimento mais lento conforme tenta reformar a economia na direção de um crescimento mais sustentável, com base na demanda do consumidor, após três décadas de forte expansão liderada pelas exportações e crédito.

O PMI do HSBC/Markit é mais voltado para empresas menores e privadas, enquanto o oficial leva em conta mais empresas grandes e estatais.

Europa

Já na UE (União Europeia), o quadro foi de maior otimismo. O setor industrial da zona do euro cresceu no ritmo mais rápido desde meados de 2011 em dezembro com destaque para Alemanha e Itália, abrindo espaço para um sólido início de ano após um tumultuado 2013.

O PMI do Markit subiu para 52,7 em dezembro ante 51,6 em novembro, confirmando estimativa preliminar e registrando a melhor leitura em 31 meses.

As novas encomendas registraram o ritmo mais rápido desde abril de 2011, e a série de quase dois anos de cortes de vagas nas fábricas da zona do euro quase acabou no mês passado.

Olhando para países individualmente na região, o sentimento foi amplamente positivo, com exceção da França.

"Parece provável que o setor industrial ajudará a conduzir uma recuperação significativa, ainda que modesta, da economia", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.

Williamson também destacou que os preços nas empresas industriais estão começando a subir ligeiramente, sugerindo que elas começam a ver alguma melhora nesse quesito.

O Markit informou que os PMIs de dezembro são consistentes com crescimento da produção a uma taxa trimestral de 1%.

Entretanto, mesmo com Itália e Espanha mostrando sinais de um ano muito melhor à frente, a recuperação da região pode ser afetada pela França.




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