
Revista LD: Edinho Silva fala sobre PED, AP 470 e 2014
Com veiculação no final de dezembro, a publicação traz também entrevista com Emidio de Souza e reportagem sobre o programa Mais Médicos
Sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Para fazer um balanço sobre os resultados do Processo de Eleições Diretas (PED) 2013, a Revista Linha Direta conversou com as principais lideranças do partido. Com novidades desde a direção zonal até a esfera nacional, a publicação revela quem são as novas caras do PT para o período de 2014-2017.
Após seis anos à frente do PT Paulista, Edinho Silva se despede da Presidência e faz uma análise de sua gestão, dos acertos e erros, da construção partidária e também sobre a Ação Penal 470. Assista abaixo a entrevista com o deputado estadual para a TVLD e leia um trecho da reportagem publicada na próxima edição da Revista LD.
Linha Direta: O PED 2013 teve participação efetiva de 491 cidades e mais de 82 mil votos. Que avaliação faz desse processo?
Edinho Silva: Todos nós, dirigentes, esperávamos um número até maior de filiados, mas sou daqueles que faz uma avaliação positiva. Mais de 80 mil filiados foram às urnas. Nenhum partido no Brasil, em um estado, consegue mobilizar tantos filiados em um processo de votação direta.
Nosso último Congresso fez várias mudanças de regras. O PT sai na frente mais uma vez garantido a cota mínima para negros, para jovens, a paridade para as mulheres. Mais uma vez o PT, efetivamente, sinaliza para a sociedade a possibilidade de relações igualitárias. Claro que essa adaptação fez com que nós tivéssemos uma queda na participação dos filiados, principalmente por conta das novas regras de participação, mas no meu entender isso é um processo. Qual partido mobiliza quase 500 municípios em um único dia com um processo de eleição interna? Nós não estamos chamando ninguém para um churrasco, para festa, para show. Não! É para um ato de cidadania partidária. É o filiado que vai exercer o direito ao voto e escolher diretamente seus dirigentes.
O PT São Paulo, já no meu primeiro mandato, se unificou muito. Conseguimos enxergar mais o que nos unia do que o que nos separava. A minha reeleição, com quase 93% dos votos no segundo mandato, já era uma demonstração dessa unidade. A eleição do Emidio [de Souza] mostra isso, ele teve 92% dos votos, é a manifestação dessa unidade partidária. A construção da candidatura do Padilha também demonstra isso.