Com as resoluções adotadas durante o Processo de Eleições Diretas do PT a secretária nacional de Mulheres, Laisy Morière, destaca que todas as instâncias deverão respeitar em sua composição a paridade de gênero e reservar vagas para as cotas que garantem maior participação dos jovens, dos negros e negras e dos povos indígenas na direção do Partido dos Trabalhadores.

“Agora é o passo mais importante para efetivarmos a paridade. Primeiro montar as direções porque as direções tem que ser montadas paritariamente, ter os 20% de jovens e 20%, minimamente, étnico racial. No caso das mulheres tem um diferencial porque as mulheres tem que estar na executiva com paridade de 50% e também assumir os cargos nas secretarias das executivas. Portanto, esse é o desafio, e está no estatuto” ressaltou Laisy.
Na ocasião a secretária fez questão de orientar os militantes para um improvável caso de desrespeito às regras que rege o estatuto. “As mulheres, os homens e nem o PT pode deixar isso acontecer, mas caso isso ocorra, eu sugiro que as pessoas façam recurso para a instância superior, para que a instância diga que tem que cumprir o estatuto” informou.

De acordo com Laisy as dificuldades atuais enfrentadas para a efetivação das mudanças introduzidas pelo 4º Congresso Nacional do PT ocorrem devidas as transformações culturais que, as mesmas, promovem na estrutura organizacional da legenda.

“É um exercício muito difícil nesse momento porque na verdade o PT está mudando a cultura de formar e de montar as suas direções. Isso dá trabalho, gera muita confusões e incompreensões de alguns companheiros. Mas nós precisamos fazer com que isso seja realmente cumprido como foi nas chapas do PED” concluiu Laisy Morière.