Edinho toma posse como membro do Diretório Nacional do PT

Sobre as eleições de 2014, Lula afirmou que estará à disposição do partido e que vai às ruas pedir votos para Dilma Rousseff. Ele também ressaltou a importância das alianças para o cenário eleitoral

Por Assessoria de Imprensa do deputado estadual Edinho Silva
Sexta-feira, 13 de dezembro de 2013


O deputado estadual, Edinho Silva, depois de seis anos na Presidência do PT no estado de São Paulo, foi empossado na noite desta quinta-feira, dia 12, como membro do Diretório Nacional.

A posse dos novos integrantes foi realizada durante abertura do V Congresso Nacional do partido que contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. Rui Falcão, reeleito no Processo de Eleições Diretas (PED) também foi empossado na cerimônia, além da Executiva Nacional. A atividade fez uma homenagem aos petistas Luiz Gushiken e Marcelo Déda, que faleceram neste ano de 2013. No palco, um grande banner com a foto dos dois homenageados e a frase “Nossos valores são eternos”.

“É com muito orgulho que assumo essa nova tarefa. Vou me dedicar ao máximo, como sempre fiz, para ajudar no fortalecimento do nosso partido em todo país e na construção da candidatura à reeleição da nossa presidenta Dilma”, disse o deputado, que também já foi convidado para ser um dos coordenadores da campanha nacional.

A abertura do V Congresso lotou o Centro de Eventos do Brasil 21, em Brasília. Participaram 800 delegados de 26 estados e do Distrito Federal, além de dirigentes, lideranças, observadores e convidados. O evento segue até dia 14, quando ocorrerá a plenária final com a aprovação de texto de contribuição apresentado por Marco Aurélio Garcia e Ricardo Berzoini para o debate no Congresso. Também haverá definições a respeito do calendário do PT no próximo período.

Para Edinho, o Congresso é mais um momento importante da história do PT de formulação e definição das suas diretrizes. “Momentos como esse mostram a nossa capacidade de unidade e de construção coletiva das nossas posições. Um momento para debatermos sobre os desafios 2014 e o centro da nossa tática política que é a reeleição de Dilma”, comentou.

Quebra de paradigmas

A presidenta Dilma iniciou seu discurso ressaltando uma frase de Nelson Mandela, que faleceu na última semana. “Algo parece impossível, até que seja feito”, disse. Dilma lembrou que a redução das desigualdades parecia não ser possível e foi feito. A inflação, que era de dois dígitos foi reduzida pela metade. “Superamos obstáculos colocados por aqueles que acreditavam que um outro Brasil não era possível”, ressaltou.

A presidenta afirmou ainda que “o PT não é um partido que deixa de ouvir os movimentos sociais e as ruas” e que seu governo funciona da mesma forma. Dilma lembrou a grande conquista que foi a destinação dos royalties do petróleo para a educação e explicou o Leilão de Libra e as vantagens do modelo de partilha para garantir ainda mais recursos. “Isso não tem nenhuma relação com privatização”.

Presente ao evento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou cobertura econômica de parte da imprensa: “Quem lê jornais acha que o Brasil está acabando. (…) Eles começam a dizer que a percepção da economia é mais importante que a própria economia. É fantástico!”. Ele participou do congresso ao lado da presidenta Dilma Rousseff.

Lula lembrou que muitos ficam incomodados com as transformações ocorridas no Brasil nos últimos dez anos. “Se um Lula incomoda muita gente, Lula, Dilma, o PT e as transformações sociais incomodam muito mais”, brincou. O ex-presidente afirmou que há um preconceito de pele com os políticos e governos petistas e que mesmo com uma imensa geração de emprego – 1 milhão e 400 mil apenas em 2013 – as notícias são apenas negativas. “Nos criticam pelos nossos acertos, mais do que pelos nossos erros”.

Sobre as eleições de 2014, Lula afirmou que estará à disposição do partido e que vai às ruas pedir votos para Dilma Rousseff. Ele também ressaltou a importância das alianças para o cenário eleitoral.

O presidente do PT, Rui Falcão, falou do novo cenário de comunicação trazido pela internet e se comprometeu a fazer uma gestão próxima das bases. Ele também defendeu a regulamentação da mídia para garantir a liberdade de expressão e proibir monopólios e oligopólios.

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