Hospital de média e alta complexidade inaugurado em São Bernardo do Campo (SP) humaniza o cuidado, afirma médico

Unidade conta, ainda, com investimentos de R$ 74,1 milhões do município e R$ 40 milhões do governo estadual.

Por Blog do Planalto
Sexta-feira, 13 de dezembro de 2013


“Esse é um momento muito especial para São Bernardo do Campo, muito especial para a região do Grande ABC”, afirma o dr. Daniel Beltrammi, superintendente do Hospital de Clínicas José de Alencar, em São Bernardo do Campo (SP). O hospital, inaugurado pela presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (13), receberá do Ministério da Saúde, ao todo, de R$ 126 milhões de investimento, incluindo recursos para construção, aquisição de equipamentos e material permanente. A unidade conta, ainda, com investimentos de R$ 74,1 milhões do município e R$ 40 milhões do governo estadual.

“[É] um equipamento hospitalar de média e alta complexidade, de grande capacidade de cuidado, para qualificar as ofertas de cuidado hospitalar e de outros cuidados. Para a gente apoiar a rede de serviços de saúde que faz cuidado no município e também na região, a partir de um hospital que está preparado para cumprir essa missão”, diz o dr. Beltrammi.

O projeto arquitetônico do hospital privilegia a interação entre pacientes e familiares, com espaços amplos e áreas de convivência em todas as sua unidades, incluindo os leitos de terapia intensiva. A ambientação do hospital utiliza uma paleta de cores suaves, em vez do tradicional branco, para oferecer uma sensação de acolhimento. A área externa conta com espaços de descontração e paisagismo diferenciado, com a função de criar um ambiente agradável.

“As unidades de terapia intensiva são normalmente mais escuras, mais fechadas. Todos os nossos leitos de terapia intensiva no hospital, bem como todos os nossos leitos de internação, eles têm uma janela individual para o paciente. Na terapia intensiva, para humanização, ela tem uma função fundamental. A pessoa que está restrita no leito, recebendo cuidados para rapidamente recuperar sua saúde, porque ela está muito grave, é muito importante para ela saber se é dia, saber se é noite, saber se está sol, porque essa referência normalmente ajuda a diminuir o estresse do confinamento, a diminuir o estresse das invasividades, dos cuidados que a terapia intensiva acaba impondo. [...] As estruturas mais acolhedoras de terapia intensiva fazem com que a pessoa se recupere muito mais rápido”, declara o superintendente do hospital.

Leitos e Assistência

No hospital estão disponíveis 70 leitos, sendo 30 de clínica médica, 24 de Ortopedia e Traumatologia, 10 de UTI Adulto e seis de Neurocirurgia. A unidade tem 11 pavimentos e ocupa 36 mil m² de área construída. Até 2015, terá um total de 293 leitos, sendo 197 de internação (incluindo 17 destinados à desintoxicação de pacientes em uso abusivo de álcool e outras drogas) e 96 leitos complementares (incluindo 60 leitos de UTI). Serão realizadas, mensalmente, 120 mil consultas e 1,5 mil internações.

As internações clínicas envolverão diferentes especialidades, entre elas, cardiologia, nefrologia, doenças infecto-contagiosas, pneumologia, reumatologia, gastroenterologia, neurologia, hematologia, além de dermatologia, pediatria e psiquiatria para tratamento de dependentes de álcool e drogas. Na ala cirúrgica haverá especialidades como neurocirurgia, traumato-ortopedia, cirurgias vascular, cardíaca, do aparelho digestivo e coloproctologia, além de cirurgia torácica, de cabeça e de pescoço. Também haverá as especialidades de otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, cirurgia dermatológica, cirurgia plástica, transplante de órgãos e cirurgias ortopédicas de grande porte, além do atendimento nas especialidades pediátricas.




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