O movimento feminista Marcha Mundial das Mulheres (MMM) também foi homenageado ontem (9) no 2º Prêmio CUT Democracia e Liberdade. A premiação ocorreu no Teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca), em Perdizes, zona oeste da capital.

“Achamos que o prêmio faz parte de um reconhecimento da Marcha, e é fruto do valor e do princípio que temos que é construir aliança com os movimentos sociais”, afirmou Nalu Farias, coordenadora da MMM, à TVT.

A Marcha Mundial das Mulheres é um movimento feminista internacional, iniciado no ano 2000. “O movimento feminista traz uma grande contribuição para o debate sobre a democratização da sociedade. O nosso papel é questionar as relações desiguais e patriarcais. Não haverá democracia e igualdade enquanto mulheres forem violentadas, espancadas, assassinadas, e estiverem sem o direito ao aborto.”

O movimento está envolvido também na Campanha Nacional Popular pelo Plebiscito pela reforma Política. Na semana passada, integrantes da marcha participaram de um curso para formadores, em São Paulo. A Campanha defende uma reforma ampla, para além do processo eleitoral, que garanta o financiamento público de campanha e a igualdade de gêneros.

“Hoje o povo sabe que pode participar, decidir, que temos que construir outros instrumentos de participação e decisão, que não só Congresso Nacional, mas que que organismos também precisam ser revistos e profundamente modificados. O processo do plebiscito é fundamental para fazer o trabalho de base, de educação popular, já que queremos massificar essa discussão do país partindo da realidade concreta das mulheres, para pensar as mudanças, a reforma que queremos”, disse Sônia Coelho, coordenadora da Marcha.

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