Bolívia: Especialistas debatem educação alternativa
Com a participação de especialistas da Colômbia, Argentina, México e Equador começa nesta quarta-feira (4) em Cochabamba, Bolívia o 4º Encontro Internacional de Educação Alternativa e Especial
Quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
O evento que terminará na próxima sexta-feira (6) tem como lema "Políticas e práticas educativas transformadoras e inclusivas", informou o responsável pelo Sistema Plurinacional de Certificação de Concorrências, Edwin Lazarte
"Em Educação Especial temos ao redor de 117 centros que estão trabalhando neste importante processo", apontou Lazarte.
O vice-ministro de Educação Alternativa e Especial Noel Aguirre informou na terça-feira (3) que mais de 16 mil meninos e jovens deficientes estão registrados no sistema educativo do país.
Aguirre destacou que uns nove mil estudantes com deficiência pertencem aos centros de Educação Especial, e tantos outros sete mil cursam seus estudos em escolas do sistema regular, tanto primária como secundária.
O vice-ministro destacou que se realizam os esforços necessários para esses estudantes com algum tipo de deficiência possam ter direito à educação e a se formar como homens e mulheres úteis à sociedade.
Por outra parte, recordou que os professores se especializam na área de Educação Especial e ensinam a ler e a escrever na linguagem de senhas e no sistema Braille, e possuem os materiais necessários para exercer sua profissão e poder ensinar aos estudantes.
Entre outras coisas, os meninos e jovens deficientes recebem equipes de informática e tabelas no sistema Braille.
A Bolívia foi o terceiro país da América Latina a declarar-se livre de analfabetismo, atrás de Cuba e Venezuela, ainda que tenha 5% da população que não sabe ler nem escrever.
Desses, a maioria são pessoas com mais de 65 anos de idade, porque os meninos e jovens, quase em sua totalidade, estão vinculados a algum tipo de ensino.