Estado gasta R$ 8 milhões com escolta

Videoconferência pode ser uma alternativa para cortar gastos. Há somente 42 nas penitenciárias

Por PT Alesp, com informações do jornal Diário de S. Paulo
Sábado, 30 de novembro de 2013


O governo Alckmin gastou de janeiro a outubro deste ano R$ 8 milhões com escolta na capital e Grande São Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. Nesse período foram realizados 44 mil acompanhamentos de detentos para audiências. No Estado, os PMs continuam fazendo o serviço de escolta. O resultado é a redução do já diminuto efetivo de policiais nas pequenas cidades para fazer o trabalho de prevenção e combate ao crime.

De acordo com informações de prefeitos dos municípios dos municípios paulistas, há situações em que o município conta com apenas cinco ou seis policiais e, quando dois são designados à escolta de presos, bandidos se aproveitam da situação e fazem ataques a caixas eletrônicos.

Videoconferência é alternativa

A videoconferência é quando a audiência é feita na penitenciária por meio de teleconferência com os fóruns. Porém, não são todos os lugares que oferecem o serviço. A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) diz que cuida das instalações das salas e depende da logística, porque quem faz a solicitação é o judiciário. Porém, o Tribunal de Justiça, diz que não são todos os fóruns que têm o equipamento, impedindo o funcionamento. Hoje há 41 salas em unidades prisionais e 22 nos fóruns do Tribunal de Justiça do Estado.

Agentes de escolta

O secretário da Secretaria de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, disse que é necessário mais 4 mil agentes para atender a demanda. Nesta semana, ocorreu a formatura de mil agentes de escoltas, depois de anos de promessas de governo tucano que estes profissionais substituiriam os PMs. No entanto, o número ainda é insuficiente e os policiais continuarão a ser deslocados de suas funções para fazerem a escolta.




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