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IBGE: Empregos formais crescem 65,7% em dez anos
O total de empregados passou de 28,6 milhões para 47,4 milhões entre 2002 e 2012
Sexta-feira, 29 de novembro de 2013
![](http://www.pt-sp.org.br/imag/noticia/29112013163634.jpg)
Cada vez mais fechados no que parece ser um universo paralelo, os pessimistas de plantão seguem alardeando um caos econômico para o Brasil que os números insistem em desmentir. Qualquer economista com um mínimo de isenção sabe que um dos índices mais representativos para se avaliar um País é o nível de emprego. Assim, fica complicado aceitar que estejamos à beira do precipício, como afirmam os neoliberais.
Nesta sexta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2013. Entre os melhores dados está o crescimento de empregos formais: nada menos que 65,7% no período 2002-2012. O total de empregados passou de 28,6 milhões para 47,4 milhões no período. Não é um índice que se possa desconsiderar.
Em termos absolutos, o setor de serviços continua a ser o que mais reúne empregos formais, com 16,1 milhões, alta de 78% frente a 2002. Já a construção civil foi o segmento que mais gerou postos formais de trabalho, demonstrando o crescimento vertiginoso do setor. Em 2012, a construção civil tinha 2,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que representou avanço de 155% frente a 2002.
enos postos precários
No período 2002-2012, o IBGE observou aumento significativo da proporção de trabalhadores em empregos formais, que passou de 45% para 57%. De acordo com o estudo, em 2002 havia maior concentração em posições mais precárias como empregados sem carteira, trabalhadores domésticos, por conta própria, na construção e na produção para o próprio uso e não remunerados, que totalizavam 59% da população ocupada. Em 2012 esse percentual caiu para 49%.
“Dentre os fatores que contribuíram para esse resultado, pode-se citar a retomada do crescimento econômico, o aumento da renda real, a redução do desemprego, a política da valorização do salário mínimo e a política de incentivo à formalização, como, por exemplo, a criação do Simples Nacional”, afirma a equipe técnica do IBGE no estudo.
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