O partido que se renova mantendo a essência

O Partido dos Trabalhadores, desde sua fundação, em 10/02/1980, tem em seus quadros pessoas que têm em comum o mesmo objetivo, o de defender os interesses, especialmente, da classe trabalhadora, os operários e as minorias do nosso país, ou seja, a grande maioria do povo brasileiro, que vivia e ainda vive sob o julgo da classe dominante, a elite reacionária do Brasil

Por Rui Baraúna
Segunda-feira, 25 de novembro de 2013


No seu berço, muitos aderiram a essa proposta, corroborando com sua carta de princípio. Ainda hoje, o quadro de filiados, militantes e lideranças é formado por intelectuais, sindicalistas, operários, estudantes, trabalhadores rurais e das cidades.

Ao longo se sua história propostas novas foram formuladas, porém, sempre “linkadas“ ao seu projeto originário, mantendo sua fidelidade ao povo brasileiro.

Essas propostas foram exaustivamente discutidas em seus Encontros, Seminários e Congressos, até se transformarem num Programa de Governo, que mais tarde viria provocar uma mudança revolucionária no Brasil.

Tal mudança é percebida especialmente na melhoria da qualidade de vida da classe trabalhadora, onde mais de 40 milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza e ascenderam de classe social, exigindo ainda mais do nosso governo políticas públicas que beneficiem diretamente os trabalhadores: mobilidade urbana, educação e saúde de qualidade, segurança pública, reforma política etc.

Exigências essas que foram assumidas e naturalmente recepcionada pela presidenta Dilma, que rapidamente deu resposta aos anseios do povo brasileiro, com ações positivas que vêem sendo desenvolvidas pelo governo e pelo conjunto das forças políticas no Congresso Nacional.

Claro, toda essa mudança provocou o aumento do ódio ao Partido dos Trabalhadores e ao seu Projeto, por parte das forças políticas.

Mais uma vez a direita, a grande mídia e a elite brasileira, defensores do projeto neo-liberal, vêem seus interesses ameaçados e o seu projeto sendo sufocado pelo Projeto da Democracia Socialista que defendemos com veemência.

Portanto, o que está em jogo, é a luta democrática, às vezes nem tanto, entre classes sociais. De um lado, a nova classe média, que tem como principais lideranças os presidentes Lula e Dilma e o PT, e do outro lado, a elite brasileira, que quer todo custo voltar ao poder central do Brasil.

Também está muito claro, pra nós, defensores da Democracia Socialista, não podíamos esperar que os capitalistas neo-liberais fossem aceitar passivamente que o seu projeto fosse derrotado. Eles reagiram, pois não aceitam a ideia de mais uma vez serem derrotados em 2014.

Diante dessa real possibilidade, tentam a todo custo eliminar seu principal adversário: o PT, atingindo suas principais lideranças, que tanto lutaram para o Brasil chegar aonde chegou hoje.

Portanto, companheiros e companheiras, preparem-se, a luta não findou com a prisão de algumas lideranças importantes do nosso Partido. Pelo contrário, a luta está apenas começando. Eles não vão se acomodar enquanto não sangrar de morte o PT. E é claro que isso jamais vai acontecer.

O PT já demonstrou em outras crises que tem a força e o apoio popular, e desta vez não será diferente.

Nosso Partido tem a capacidade de se renovar, de se recriar e de se insurgir contra os poderes políticos nefastos da direita brasileira e de seus patrocinadores: a elite reacionária e a grande mídia.

Avante companheiros e companheiras: Cerremos os punhos, arregacemos as mangas, ergamos nossa bandeira e com a estrela no peito, empunhemos todas as armas democráticas em defesa do povo brasileiro. A LUTA CONTINUA!

*Rui Baraúna é presidente do Diretório Municipal do PT – Boa Vista Roraima




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