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Moradores prejudicados com obras da Tamoios buscam ajuda do deputado Marco Aurélio
Os serviços, que foram iniciados há cerca de dois anos com a construção da rotatória e alça do viaduto, foram interrompidos
Sábado, 23 de novembro de 2013
O deputado estadual Marco Aurélio (PT) se reuniu nesta sexta-feira (22) com moradores do bairro Recanto dos Tamoios, que fica próximo ao km 11,5 da rodovia dos Tamoios, em São José dos Campos.
Os moradores pediram a intervenção do deputado junto ao Governo do Estado de São Paulo e à Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) para a conclusão das obras do viaduto que liga o bairro à rodovia. Os serviços, que foram iniciados há cerca de dois anos com a construção da rotatória e alça do viaduto, foram interrompidos.
Com as obras da duplicação da Tamoios, os moradores temem que o viaduto não seja viabilizado e o retorno que dá acesso ao bairro, no km 11,5, seja bloqueado. “Se isso acontecer, para ter acesso ao bairro, os moradores terão que percorrer mais de 2,5 quilômetros, já que o próximo retorno está sendo construído no km 14 da rodovia”, explica o vice-presidente da Associação de Moradores do Bairro, Edson da Costa Pita.
Além da distância, os moradores falaram da instalação de uma praça de pedágio no km 12,8, o que vai afetar quem usar a rodovia entre os quilômetros 11,5 e 14. Assim, os moradores estarão sujeitos à cobrança para ter acesso ao bairro.
“O retorno é o único meio de acesso que temos, mas também não tem nenhum dispositivo de segurança, o que coloca em risco a vida de muitas pessoas. O que precisamos é de uma via de acesso segura, que assegure o nosso direito de ir e vir, sem ter que pagar pedágio”, disse a advogada Claudia Vanessa, que mora no bairro.
O deputado Marco Aurélio se comprometeu a buscar informações técnicas sobre o projeto do viaduto para verificar a razão da paralisação dos serviços e o que pode ser feito dentro do que os moradores pedem.
O deputado reconheceu a importância das obras da rodovia dos Tamoios, mas enfatizou a necessidade de verificar os impactos negativos para a população. “Não dá para pensar em obras sem pensar em pessoas. Precisamos dos investimentos, mas temos que respeitar os direitos das pessoas, que merecem viver com tranquilidade e segurança”, disse.