Caso seja eleito prefeito de Santana de Parnaíba na eleição suplementar, o candidato petista João Carlos Pinto enfatiza uma série de ações para economizar dinheiro dos cofres públicos, entre elas a redução do salário de secretários e até do próprio prefeito.

“Chegamos à conclusão que não apenas o prefeito, mas como todos os secretários, não devem se eleger para ficarem ricos. O prefeito se elege para trabalhar para a população e administrar a prefeitura. Se for para um prefeito ficar rico, é quando montar uma empresa e fazê-la crescer, não ficar usufruindo o dinheiro da população”, lamenta o candidato do PT sem citar exemplos.
Caso leve a medida adiante, garante que o corte será significativo, com redução mínima de até 30% do valor total.

A economia também poderá ser realizada com a redução do número de secretarias. João Carlos não descartou a hipótese de extinguir algumas pastas, o que poderá ser feito após estudo. “Tem uma secretaria de assuntos específicos da prefeitura, e não vejo o porquê de ter essa pasta, mas vamos ter que deixar as secretarias que realmente funcionam. O dinheiro público é um negócio sério, e jamais usaria em prol de uma campanha política”, insinua o petista.

Questionado se acredita que algumas das atuais secretarias são usadas para fins eleitoreiros, o candidato do Partido dos Trabalhadores é sucinto. “Todas são usadas. Acho absurdo ver secretarias com diretores sem concurso, isso tudo é para usar em campanhas futuras. Há vários diretores que se dizem educadores, mas não passam de cabos eleitorais”, acusa.

A eleição suplementar em Santana de Parnaíba ocorre em 1º de janeiro. Além de João Carlos, concorrem ao pleito: Elvis Cezar (PSDB), Magno Mori (PSB), Nunes Ambiental (PMN), Ronaldo Almança (PSOL) e Silvinho Peccioli (DEM).