Aldeia de Carapicuíba comemora o dia da sua padroeira Santa Catarina

Nos dias 23, 24 e 25 de novembro, a Aldeia Jesuítica de Carapicuíba será palco da tradicional Festa de Santa Catarina

Por Imprensa prefeitura município de Carapicuíba
Sexta-feira, 22 de novembro de 2013



A festa da padroeira da Aldeia reúne centenas de pessoas entre devotos e participantes da programação religiosa e cultural. A festa também conta com feira de artesanato e gastronomia diversificada.

A Novena em honra a Santa Catarina teve início no sábado, 16, às 19h e segue diariamente até domingo, 24, com destaque para o Tríduo (os três dias finais). Segunda, 25, a festa na Comunidade tem início às 11h com a missa e continua até as 19h quando acontece a procissão.

Programação Cultural

Organizada pela Secretaria da Cultura, a programação reúne diversos grupos que se apresentam neste final de semana, enriquecendo a festa na Praça da Aldeia. No sábado, 23, a partir das 16h, a apresentação da Orquestra São Joaquim animará a festa. Já no domingo, 24, será a vez dos cantores Pindaré e Jean Carlo, que se apresentam a partir das 16h.

Quem foi Catarina de Alexandria
Alguns textos escritos entre os séculos VI e X, que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos.

Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Maximino apaixonou-se por Catarina, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Ofereceu-lhe poder e riquezas materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios.

Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino, mas estes acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial.

Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz. Então, ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador, transtornado, levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi levado por anjos para o alto do Monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305.

Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de Santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano, imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a igreja onde estaria sua sepultura no Monte Sinai. No século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fiéis do Oriente e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte.

Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial patrona.




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