Em entrevista, Dilma reafirma solidez das contas públicas e garante que meta fiscal será cumprida

Na entrevista, a presidenta disse que nunca faltou e nunca faltará diálogo com os empresários, e que o leilão dos aeroportos de Confins e Galeão terá forte competição entre os consórcios

Por Blog do Planalto
Quinta-feira, 21 de novembro de 2013



A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (21), em entrevista ao site Brasil 247, que o governo tem como compromisso cumprir a meta fiscal em 2013 e 2014. Na entrevista, a presidenta disse que nunca faltou e nunca faltará diálogo com os empresários, e que o leilão dos aeroportos de Confins e Galeão terá forte competição entre os consórcios. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

Contas públicas

Setembro foi um ponto fora da curva e isso já foi muito bem explicado pelo ministro Guido Mantega. Houve despesas extraordinárias, ligadas ao pagamento de abonos salariais, mas aquele número já ficou para trás. Outubro, por exemplo, teve a maior arrecadação fiscal da história – mas isso, a gente sabe, né, não é notícia (…) Eu assumo aqui um compromisso: a meta fiscal será cumprida não só neste ano, mas também em 2014.

Pacto pela Responsabilidade Fiscal

Todo mundo que está aí nessa lista [presidentes e líderes de partidos base aliada] assumiu um pacto, um compromisso. Nada de apresentar projetos que desequilibrem as contas públicas no ano que vem. Comigo não tem essa história de gastança porque é ano eleitoral.

Confins e Galeão

Vai ter competição e acho que muito forte (…) Conseguimos algo o que sempre buscamos: as maiores concessionárias de aeroportos do mundo, que irão transferir tecnologia, conhecimento e gestão nesse setor (…) No caso dos aeroportos que já foram leiloados (Brasília, Guarulhos e São Gonçalo do Amarante), os concessionários pagaram valores altos, assumiram grandes compromissos de investimento e não me consta que estejam perdendo dinheiro.

Setor empresarial

Diálogo aqui nunca faltou e nunca faltará. No nosso governo, a relação é de cooperação com o empresário. Agora, nem o Estado pode querer subordinar o empresário, nem o empresário pode querer subordinar o Estado.

Investimentos

São grandes transformações na infraestrutura e o Brasil nunca teve o volume de investimentos que está tendo agora: duzentos e quarenta bilhões de reais.

Cotas

O racismo persiste sim no Brasil. Quando houve a Abolição, ele passou a se expressar de outra forma, que foi na hierarquização da sociedade: branco acima, negro abaixo. E isso em todos os campos. Na educação, no mercado de trabalho e também no governo. Por isso mesmo, insisto: o Brasil precisa de ações afirmativas. O papel do governo é encurtar as distâncias, abreviar o tempo necessário para transformar o país numa nação mais inclusiva e mais democrática. No Brasil, os que se declaram afrodescendentes são mais de 50% da população. E que hoje se declaram com orgulho. Mas quem há de negar a discriminação?




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