Presidenta Cristina Fernández conclama união dos argentinos

Antes do discurso, Cristina Fernández tomou o juramento de Jorge Capitanich como novo chefe de Gabinete; a Axel Kicillof, como ministro de Economia; e Carlos Casamiquela, como titular de Agricultura, Pecuária e Pesca

Por Prensa Latina
Quinta-feira, 21 de novembro de 2013


Em seu retorno à Casa Rosada, depois de 47 dias de sua operação cranial, a presidenta Cristina Fernández juramentou novos ministros e discursou com o vigor de sempre, chamando a construir uma Argentina para todos.

Nesse primeiro pronunciamento diante de uma multidão de jovens militantes que a aclamaram incessantemente, a chefa de Estado expressou a necessidade do país atingir a soberania energética e por isso, disse, foi recuperada e está sendo potencializada a empresa petroleira YPF.

Afirmou que através da YPF serão feitos os acordos mais convenientes e que signifiquem transferência tecnológica, ao mesmo tempo que anunciou que o Estado vai realizar o maior investimento em ferrovias urbanas e de transporte de carga "para melhorar a competitividade".

Além disso, destacou os avanços conseguidos pela Aerolíneas Argentinas, uma empresa que estava em falência quando o governo a resgatou.

Em seu discurso, que coincidiu com o Dia da Soberania Nacional, a presidenta chamou a "continuar aprofundando o modelo, para que ninguém nunca mais possa continuar se apropriando do que corresponde por direito aos argentinos".

"Quando acontece com alguém o que aconteceu comigo, se começa a olhar as coisas por outra perspectiva, por isso peço que os argentinos unamos esforços", disse a presidenta.

A presidenta também chamou a "discutir ideias, deixar de lado as frases que servem só para as manchetes dos jornais e, se há diferenças, debatamos e que sejam trazidas propostas e, sobretudo, como se instrumentam, porque não somos fechados".

Cristina Fernández pediu que "todo dirigente argentino, qualquer seja o partido, se comprometa a sustentar o trabalho, a indústria nacional, a ocupação dos trabalhadores, a educação, a ciência e tecnologia".

"Este é o grande compromisso democrático que precisamos para que todo nosso esforço continue valendo à pena", dimensionou.

Também destacou que no terceiro trimestre foi registrada taxa de desemprego de 6,8 por cento, a mais baixa de todos os períodos similares nos últimos anos.

Para os comentaristas que debateram o pronunciamento, embora a presidenta tenha chamado a aprofundar o modelo, se mostrou aberta a ouvir outras opiniões sobre como impulsionar a economia do país, sempre que sejam construtivas.

Antes do discurso, Cristina Fernández tomou o juramento de Jorge Capitanich como novo chefe de Gabinete; a Axel Kicillof, como ministro de Economia; e Carlos Casamiquela, como titular de Agricultura, Pecuária e Pesca.

Essas foram três das nomeações anunciadas na segunda-feira, depois de retomar suas funções; também designou Juan Carlos Fábrega à frente do Banco Central e Ignacio Forlón à direção do Banco Nação.




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