
Em São Paulo, Teatro Mágico comemora 10 anos unindo adultos, idosos e crianças
Com a casa lotada, trupe relembrou vários sucessos e apresentou seu novo trabalho Recombinando Atos
Segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Tudo numa coisa só. Teatro. Poesia. Literatura. Música. Dança. Malabarismo. Circo e, claro, Arte. Com dez anos de estrada, o Teatro Mágico constantemente busca se reciclar e se reinventar. A trupe comemorou a primeira década de carreira com shows nos dias 15 e 16 de novembro, em São Paulo. O Portal Linha Direta foi assistir um dos espetáculos e conta aqui como foi.
Formada em Osasco, cidade da região metropolitana de São Paulo, o grupo teve seu nome inspirado no romance O Lobo da Estepe (1927), do escritor alemão Hermann Hesse. Com três álbuns gravados em estúdio: “Entrada Para Raros”, “Segundo Ato” e “A Sociedade do Espetáculo"; e três DVD’s: “Entrada Para Raros”, “Segundo Ato” e “Recombinando Atos” deu uma palhinha de cada trabalhado nas duas noites de show.
Na apresentação de sábado, dia 16, os artistas Nô Estopa, que é filha do cantor Zé Geraldo, e Trevisan, integrante da primeira composição do grupo, foram homenageados. Durante duas horas e meia de espetáculo, a trupe embalou o público com canções que marcaram os últimos anos, como “O Anjo Mais Velho”, “Ana e mar”, “Amanhã será?”, “Tudo numa coisa só”, “O Cidadão de Papelão”, entre várias outras.
A plateia fez um show à parte. Jovens, adultos e idosos foram caracterizados como palhaços ou bailarinas para homenagear a trupe.
Durante a apresentação, o vocalista e criador da Trupe, Fernando Anitelli, disse que a interação entre o público e os artistas é fundamental para o trabalho deles. “Eu adoro quando as coreografias surgem do lado de lá primeiro para depois chegar aqui [no palco]. Eu adoro tudo isso. O Teatro Mágico ainda existe e, sem a presença de vocês, não faz sentido. Eu agradeço de coração esse carinho, essa presença”, afirmou o vocalista.
Produtor geral do TM, Gustavo Anitelli disse que os dez anos da trupe faz com que todos se sintam inseridos no processo de desenvolvimento político vivido pelo País na última década. “São dez anos da entrada da esquerda no governo federal. São dez anos com mundo digital e radicalização na comunicação livre com a internet. São dez anos de ouro, de muita reflexão, mobilização e muita mudança no mundo. A gente fica feliz em participar de todos esses processos”, disse.