Na última semana foi criada a Comissão Externa do Congresso Nacional que acompanhará o processo que denuncia a tortura e violência sofrida pela operadora de caixa, Mara Rúbia Guimarães, que os olhos perfurados pelo ex-marido, da qual a deputada federal Iara Bernardi (PT/ SP), é membro. “Precisamos rever a legislação que prevê a proteção das mulheres, pois os agressores descumprem as leis, vencidos pela fúria”, ressaltou Iara.

Segundo Darlene Liberato, advogada de Mara Rúbia, a vítima, antes do crime, esteve em sete delegacias, pediu e teve negada Medida Protetiva. “Precisamos rever a legislação que prevê a proteção das mulheres, pois os agressores descumprem as leis, vencidos pela fúria”, ressaltou Iara.

Durante as reuniões da bancada de senadoras e deputadas, ficou acertado que o Ministério Público será cobrado por explicações acerca do fato de o promotor designado para cuidar do caso ter emitido parecer aconselhando a justiça a desqualificar o caso de tentativa de homicídio para lesão corporal.

Nesta terça-feira (12), a Comissão seguiu até Goiânia para se reunir com o governador, Marconi Perillo e com o Ministério Público.