Maduro assegurou que todo o armamento antiaéreo da Venezuela, “o mais moderno do mundo”, segundo ele, “será colocado em pontos-chave” para “garantir que nunca uma aviação militar inimiga, estrangeira, imperialista, entre na cidade”.

Em seu discurso, Maduro afirmou ainda que “os mísseis nucleares dos Estados Unidos” não são o maior poder militar para proteger uma nação e que “o maior poder para garantir a paz é um povo armado organizado", com "forças armadas fortalecidas”, para que “os loucos que planejam coisas contra a Venezuela saibam que tem um custo impagável meter-se com nosso país”.

Esse "é um conceito que já está operando e funcionando, em defesa da pátria", disse o presidente. Dias antes, ele havia ordenado a seus ministros que integrassem as milícias venezuelanas, nas quais pretende ter “500 mil integrantes em 2015”. “É uma realidade que vamos ter de ir consolidando este ano, no próximo e no seguinte. Milhões de homens sob as armas e mulheres, bem treinadas. Cada palmo do nosso território bem resguardado", apontou.

Com relação ao tema da paz nos bairros, Maduro pediu o fim das gangues armadas. “Temos que atingir a paz social. Isso só é possível se você, jovem que me escuta, transformar a sua própria vida, te dou mil e um apoios”, concluiu.