Maduro acusa Twitter após ataque às contas do microblog no país
Maduro denunciou que número de seguidores no Twitter foi reduzido. "Quando fazem isto é porque estão tramando algo", disse
Sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Um ataque massivo tirou mais de seis mil contas do Twitter associadas ao governo do ar, como informou a ministra para a Comunicação e Informação, Delcy Rodríguez nesta quinta-feira (31). O presidente Nicolás Maduro acusou o microblogue e a “direita internacional” pelo episódio e denunciou que sua própria conta foi atacada.
Entre os perfis que foram suspensos estão o do jornal Ciudad Caracas, da La Radio del Sur, a da Vicepresidencia Social, além das contas dos ministérios da Educação Universitária e da Mulher, entre outras.
"Nós descobrimos um ataque massivo do Twitter e da direita internacional contra contas de patriotas bolivarianos e chavistas de várias partes do mundo. Tenho que dizer, que atacaram minha própria conta ", denunciou Maduro em declaração à TeleSUR.
Maduro considerou que "a direita está ensaiando algo, por isso começaram este ataque às contas de Twitter" e lembrou em 14 de abril, dia de eleição presidencial, sua conta foi retirada de circulação, “porque eu mantive as pessoas informadas por lá".
Em seu Twitter, o mandatário seguiu na denúncia: "Temos que tomar ações para denunciar em todo nível o ataque covarde da direita fascista contra a Venezuela nas redes sociais".
De acordo com a agência Ansa, o mandatário acrescentou ainda: “acabam de tirar da minha conta milhares seguidores em um segundo”. A ministra de comunicação esclareceu que em 10 minutos, o mandatário perdeu quase 6,6 mil seguidores.
"Um ataque maciço. Tem que ser denunciado como tal. Não se limita a esta lista. Mais de 6 mil contas foram suspensas. (...) Nós usamos essa ferramenta para espalhar a verdade da revolução e do nosso povo", disse Rodriguez, em entrevista a um canal de televisão do país.
E reiterou que o governo fez a denúncia do ocorrido oficialmente ao Twitter: "vamos esperar a resposta. Com advogados resolveremos", pontuou.