
Bolsa Família é emancipador e garante às mulheres força e autonomia, afirma Dilma
Ao lembrar que 93% dos titulares dos cartões do Bolsa Família são mulheres, Dilma disse que o benefício conseguiu construir o poder feminino
Quinta-feira, 31 de outubro de 2013
O Bolsa Família é um reconhecimento do Estado brasileiro da importância da mulher no núcleo familiar. A afirmação é da presidenta Dilma Rousseff, que participou, nesta quarta-feira (30), da comemoração de dez anos do Bolsa Família. Para ela, o programa é emancipador e garante às mulheres força e autonomia para prover suas famílias. Ao lembrar que 93% dos titulares dos cartões do Bolsa Família são mulheres, Dilma disse que o benefício conseguiu construir o poder feminino:
“É um reconhecimento do Estado brasileiro da importância da mulher no núcleo familiar. Uma importância que elas conquistaram. O Estado só fez reconhecer o que as mulheres conquistaram. Esta talvez seja uma grande mudança promovida pelo Bolsa Família no perfil da sociedade.”
A presidenta se disse contente ao receber na cerimônia mulheres beneficiárias do programa, que, para ela, “representam perfeitamente o espirito do Bolsa Família” e sua contribuição para a promoção do “poder feminino”. Dilma ressaltou, ainda, a capacidade de transformação social garantida pela existência de outros programas ligados ao Bolsa Família, como o Pronatec. De acordo com ela, 800 mil mulheres beneficiárias já se matricularam em cursos profissionalizantes.
Uma delas é Odete Terezinha Dela Vechio. Moradora de Guaíba, no Rio Grande do Sul, ela já fez dois cursos do Pronatec. O último, de ferreira armadora, garantiu seu atual emprego. Mãe de três filhos, Odete diz que o Bolsa Família foi um meio de mudar de vida e melhorar a situação de sua família. Hoje ela já não recebe o benefício e acredita que, daqui pra frente, o auxílio não será mais necessário.
“Hoje, eu estou aqui representando as mulheres na obra. Eu, que fui beneficiária do Bolsa Família, graças a Deus, não necessito mais. Se algum dia eu precisar, eu peço de novo. Mas eu acredito que, daqui pra frente, ele não será necessário”