Dilma: Linha de transmissão marca o início de uma nova etapa de desenvolvimento para o Paraguai

A capacidade do sistema de transmissão vai passar de 2.400 MW para 3.600 MW e a entrega de energia na região da Grande Assunção vai subir aproximadamente 50% em relação ao que já existia

Por Blog do Planalto
Quarta-feira, 30 de outubro de 2013


A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (29) que a linha de alta tensão que conecta Itaipu a Villa Hayes marca o início de uma nova etapa de desenvolvimento para o Paraguai. A capacidade do sistema de transmissão vai passar de 2.400 MW para 3.600 MW e a entrega de energia na região da Grande Assunção vai subir aproximadamente 50% em relação ao que já existia.



“As empresas brasileiras e paraguaias que se instalarão ao longo da linha gerarão empregos, pagarão impostos, aumentarão a renda disponível, concorrendo para o desenvolvimento diversificado da região. Será potencializado o crescimento econômico do Paraguai. Essa obra deve servir ao objetivo de integração das nossas cadeias produtivas, beneficiando os povos, levando ao desenvolvimento, empregos e melhoria das condições de vida na região. Isso é prova de que o Mercosul está forte e não se limita a comércio, mas promove o desenvolvimento”, afirmou.

Dilma ressaltou que a linha de transmissão é o maior projeto construído com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) e cobrirá 25% da demanda de energia do Paraguai. O custo total foi de US$ 320 milhões, incluindo US$ 15,8 milhões na ampliação da subestação da margem direita, US$ 165 milhões nas linhas de transmissão e US$ 105 milhões para a construção da subestação de Villa Hayes. Segundo Dilma, a linha vai fazer com que empresas brasileiras e latino-americanas tenham mais interesse em investir no Paraguai.

“Isso é prova de que o Mercosul está forte e não se limita a comércio, mas promove o desenvolvimento. O Focem é a expressão desse compromisso solidário, que busca superar essas assimetrias perversas. Na nova América do Sul que estamos construindo, é preciso conceber as relações entre Brasil e Paraguai, entre nós e nossos vizinhos, como parte de um projeto maior. Nossas economias são e serão mais interdependentes. Devemos complementar essa ação binacional”, disse.

Ao presidente do Paraguai, Horacio Cartes, que participou da cerimônia de inauguração, Dilma reafirmou a disposição do governo brasileiro, no âmbito do Mercosul e da Unasul, de iniciar a construção de várias obras de infraestrutura que beneficiem os dois países.

“Queria em especial nomear a segunda ponte sobre o Rio Paraná, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, essa ponte será mais que uma ponte, será um elo concreto entre nossos países, e tornará mais fluido o transporte de cargas e o escoamento das exportações do Paraguai. O Paraguai sempre será parceiro estratégico para o Brasil. O Brasil deseja um Paraguai forte, próspero. Conte com o firme apoio do Brasil, senhor presidente”, disse.




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