Um terremoto de 7,1 graus na escala Richter atingiu nesta sexta-feira (25/10) a cidade de Fukushima, no Japão, e ativou o alerta de tsunami em boa parte do litoral leste do país, segundo informou a Agência Meteorológica japonesa. Entretanto, o alerta foi retirado depois que uma onda de apenas 30 centímetros chegou à praia - a previsão era que ficaria próximo de um metro.

O terremoto aconteceu às 2h10 locais de sábado (14h10 de sexta-feira em Brasília), perto da costa de Fukushima, com um epicentro de 10 quilômetros de profundidade. Embora a princípio a Agência Meteorológica japonesa tenha registrado a intensidade do terremoto em 6,8 graus, depois a elevou a 7,1 na escala Richter. A chegada do tsunami era esperado nas cidades de Iwate, Miyagi, Fukushima, Ibaraki e Chiba.

Em vários pontos das cidades de Miyagi, Fukushima, Ibaraki e Tochigi o terremoto foi sentido com um nível máximo de quatro na escala fechada japonesa de 7, que se centra mais nas áreas afetadas que na intensidade.

Até agora, não foram detectados problemas na usina nuclear de Fukushima, que em março de 2011 foi gravemente afetada por um terremoto de 9 graus e um tsunami que provocou o pior desastre nuclear desde Chernobyl. No entanto, após a ativação do alerta de tsunami, foi ordenado aos trabalhadores que evacuassem o píer que fica em frente à central.

Por enquanto não foram registrados feridos nas cidades afetadas de Iwate, Miyagi e Fukushima, segundo informou a polícia. Também não foram registradas incidências em nenhuma das outras usinas nucleares próximas do local onde ocorreu o terremoto.

O Japão se assenta sobre o chamado "Anel de fogo do Pacífico" e sofre terremotos com relativa frequência, por isso que as normas de construção são muito estritas e há rigorosos protocolos de emergência.